Nota: 5,0
(Nota de 0 a 5)
Ao final de “Logan” a sensação que me veio a mente foi que eu havia assistido um “Mad Max” e não mais um filme da franquia “X-Men”, pelo menos o que acho é que esta sequencia é apenas nominalmente, uma parte. Definido em 2029 Texas, onde o mutante Logan, codinome Wolverine-Hugh Jackman, é apenas sombra do que fora um dia, envelhecido e grisalho, tornou-se um motorista de limusine com dores nas “juntas”.
O novo filme é sombrio, escuro e violento. E por seu tom dramático é mais cruel que “Deadpool”. “Logan” entrega seu derramamento sangue de tal forma que nos faz questionar o por que tivemos que esperar 17 anos para ver Wolverine de verdade nas telas.
Em 2029 os mutantes se tornaram escassos e Logan tornou-se o enfermeiro de um professor Charles Xavier (Patrick Stewart), quase centenário, contando com a ajuda do mutante Caliban (Stephen Merchant). Sua vida de amargura é revirada quando logan conhece uma menina de estranhos poderes (Dafne Keen). Laura, como é chamada, está sendo caçada por uma gangue de cyborgs conhecida como Carniceiros, liderada por Donald Pierce (Boyd Holbrook).
“Logan”, em outras palavras, é menos uma sequência e mais um ponto final. Claro que os ganchos estão ali e podem trazer bons frutos no futuro. Mas não tem como não se lamentar ao saber que é o último filme com Hugh Jackman encarnando-o.
O clímax deste conto longo, terrível e surpreendentemente gratificante, coloca uma marca de pontuação triste no conto mitológico que os fãs se acostumaram seguir, ainda que os anteriores não tenham realmente valido a pena, não tem como não sair desta season finale sem um nó na garganta.