Após reunião entre autoridades na manhã de ontem (25/01), surgiu a informação extraoficial de que a Prefeitura de Jaú poderia promover uma flexibilização da quarentena, mesmo em meio à fase vermelha do Plano SP. Contudo, nenhuma alteração será realizada, ao menos por enquanto. O executivo municipal aguardará um posicionamento do Ministério Público.
O Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Jaú e Região) chegou a divulgar que “ficou acertado o atendimento via delivery, a partir de 26/01, para o comércio varejista”. De fato, isso foi debatido na reunião. Uma página na internet, comandada pelo vereador Luizinho Andretto, também publicou a informação de que “serão autorizados o sistema delivery no comércio, liberação das igrejas e academias”.
Porém, poucas horas depois da reunião, a Santa Casa assumiu a situação de “colapso” e a Prefeitura avaliou que seria importante aguardar um posicionamento da promotoria antes de qualquer medida. Na tarde desta terça-feira (26/01), Ivan Cassaro deve entregar ao MP documentos sobre a situação atual e as demandas do município.
“A gente tem esperança (de flexibilização). Não tem alternativa. Quem vai pagar nossas contas com as portas fechadas? A gente precisa que tenha uma mudança de modelo. Está na hora de descentralizar. Cada cidade conhece sua particularidade e tem que olhar para sua convivência harmoniosa de forma segura”, afirmou José Roberto Penna, presidente do Sincomércio, em entrevista do SBT.
Reunião
Na reunião de ontem, com presença de Ivan Cassaro, Tuco Bauab e todos os vereadores, também ficou acordado que será proibido o aluguel de edículas e similares para realização de festas. A ouvidoria municipal, que recebe denúncias de irregularidades, deve passar a ter atendimento 24 horas. Além disso, a Atividade Delegada, realizada pela Polícia Militar por meio de convênio com a Prefeitura, deve passar a atender durante a noite e madrugada.