Legado de Betinho perdura na internet e nos palcos da cidade

Artistas e bandas homenageiam Betinho em redes sociais e shows

Após uma semana da partida de Beto, repercussão do seu legado está sendo  gigante na internet. Na matéria abaixo, depoimentos e links das últimas lives, links de músicas dele ou que ele participou e várias fotos

Após uma semana do falecimento de Betinho, amigos, artistas e público homenageiam o músico em redes sociais.

Bandas que se apresentaram nos bares, casas e pubs também prestam homenagem e em sua maioria executando o clássico jauense Manga Rosa.

A música tem a composição de Rodrigo Murgel e Betinho Padrenosso e fez parte do disco Qual o Sentido da Vida da banda Estado de Shock.

Fernando Lazzari da banda Griswolds tocou com Betinho no Estado de Shock por quase dez anos, salientou que a música dobrou o número de visualização e acessos no youtube e spotify.

Fernando postou uma foto com Betinho nas gravações da História de Uma Gata para o disco do trio Red Carpet : “Alegria contagiante”  

Betinho gravou a guitarra, kazoo, triangulo ...Acompanhe:

O jornalista Diego Santos foi um dos que produziram o documentário Toca Jahu em 2.013 e postou um trecho com Betinho:

Além dos amigos prestando as devidas homenagens, músicos de vários segmentos de Jaú e região citaram o legado e obra do Beto no decorrer desses trinta anos tocando nos palcos.

A banda Super Trunfo comemorou aniversário de 14 anos no Grevillea. Executaram a música Manga Rosa. Na semana, a banda prestou sua homenagem:

“A vida é um sopro…  Um dos caras que mais influenciou a cena musical da nossa cidade e com certeza deixou seu legado, Betinho Padrenosso partiu hoje para um lugar melhor, onde não existe dor e sofrimento. Nossos sentimentos aos familiares, amigos e fãs…

Tivemos o privilégio de dividir o palco algumas vezes com ele, e sempre estava lá com esse sorriso… e é com essa imagem que queremos sempre lembrar de você.

Segue seu caminho agora seja ele onde for… algum dia desses nos cruzamos novamente.”

A banda Dr Antonio também executou a Manga Rosa na River Side. Carlão Francisquini foi professor do Beto:

“Siga em paz meu amigo que conheci menino e vi crescer como músico e ser humano impar, que tantas vezes compartilhamos nossos sonhos, vitórias e derrotas mas sempre seguindo com a mesma fé de que tudo o que viesse era bom. Nessa estrada, quanta luz e escuridão né? Tenho certeza que agora só luz para você. Você sempre estará conosco em nossos corações, nas canções, na sua alegria contagiante , no seu alto astral e vigor , no seu olhar carinhoso e tratamento doce quando de nossos encontros e conversas intermináveis. Adeus meu amigo por enquanto, qualquer dia a gente vai se encontrar, tenho certeza, e poderemos continuar a fazer planos e seguir em frente todos juntos.”

Norberto Rock ´n Roll tocou com Betinho no Estado de Shock e Cadillac Valvulado. Antes do Estado de Shock, Norberto e Ze Galinha levavam o menino Betinho para os shows.

“Sem palavras, muito triste. Obrigado por fazer parte da minha vida pessoal e musical, gratidão a tudo que vc me ensinou, sempre admirei seu talento e sua generosidade, nossas conversas, nossos sonhos e objetivos,…. enfim vc sempre vai estar em minha vida e no meu coração, descanse em paz na Luz de Deus.”

LIVE CADILLAC VALVULADO – LEI ALDIR BLANC 2020

Adriano Milani se apresentou algumas vezes com Betinho. Em 2.020 em duas lives, uma da prefeitura e outra pela Lei Aldir Blanc 2.020.

“SEM LEGENDA! SEM PALAVRAS“

BETINHO E ADRIANO – LIVE ALDIR BLANC 2.020

Os irmãos Cesar e Silvano Guarnieri, integrantes do Mandrake também homenagearam Betinho. Os dois foram diretamente influenciados pelo som do músico.

“Em 90 ou 91 eu e o Ver começamos fazer aula com o Betinho Padrenosso Beto que já era o cara. E mesmo assim nos recebeu com aquela humildade e simpatia que foram sempre sua marca. Depois de alguns meses ele passou a me emprestar seus pedais, pra que eu pudesse evoluir, como ele dizia. Imaginem, eu em casa com os pedais do cara do estado de shock, era surreal. Os anos se passaram e nos tornamos grandes amigos, tocamos juntos, fizemos algumas músicas juntos e conversamos muito. Você vai fazer muita falta meu amigo, saiba que toda vez que você pegava na guitarra vc era genial e sempre, com certeza todas as vezes que te vi tocar meus olhos brilharam de admiração e de felicidade por poder presenciar algo mágico e de um poder incrível que Deus estava me proporcionando ver e sentir. Sua generosidade comigo, com Cesar Guarnieri e com tantos outros só te engrandeceram ainda mais. Vai com Deus. Eu amo você meu grande amigo” Silvano Guarnieri

“Fique em paz Betinho Padrenosso !!!! Você sempre foi uma referência para todos nós….grande professor…grande artista…um grande amigo!!!” Vermeio

Os ex-secretários de Cultura André Galvão e Carolina Panini também se pronunciaram com a partida de Betinho. Ele foi diretor musical da cidade de 2.009 a 2011 na gestão de André Galvão.

A notícia triste invade a segunda-feira para informar o falecimento do Betinho Padrenosso. No Brasil que insiste diariamente em sabotar a nossa cultura, o Betinho foi um gigante. Nascido no seio de família musical, os Padrenosso e Capelozzas, bem ali na borda do Santo Antônio, um dos mais virtuosos que conheci. Compositor, intérprete e produtor musical, embalou por muitos anos a cena musical no interior paulista. Como diretor musical na secretaria de cultura, democratizou a circuito musical, produziu grandes shows, Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Jorge Benjor e com a sua Banda, a Vambora, influenciou uma geração de novos músicos que o tinham como referência. Foi um dos criadores do Movimento Subindo a Ladeira, que mapeou a nova geração de músicos em Jaú e sonhava com o circuito Garapa, para dar eixo aos grupos do interior paulista. Na foto em 2009, a lembrança do Betinho amigo, produzindo o Julho Cultural, jauense com J maiúsculo, que nas andanças da vida, nos deixou aqui com o coração apertado e lágrimas. Que Nossa Senhora te acolha e vc tenha o descanso merecido.” André Galvão.

“Todos os dias uma música diferente com o nome Carolina… era assim… com muita agitação, alegria e música. Trabalhar com o Beto foi uma escola, aprendi muito sobre produção cultural, infraestrutura de eventos, o que fazer e o que não fazer na hora de organizar um show aqui em Jaú. Hoje passou um filme na minha cabeça, lembrei de quando cheguei na cidade… dos amigos… das risadas… da vida… Descanse meu amigo… Que a paz e o amor te carregue… você fez história na cultura de Jaú…” Carolina Panini

Seu primo Alexandre Quagliato,  o Therty, fez um depoimento emocionante para Betinho. Além de primo, Therty tocou com Beto em vários projetos. Nos barzinhos como Ar Livre, Vambora entre outros.

“Desculpa a demora meu irmão, só agora consegui enxergar o teclado sem as lágrimas atrapalharem!!!! O que falar do Beto, meu primo – irmão, ou seria irmão – primo. Criados desde sempre juntos, nossas mães, irmãs, sempre nos vestindo iguais, quando você ganhou seu macacão da Swat eu ganhei um igual, quando ganhou a fantasia do Super Man eu também ganhei uma, porque gostávamos de brincar juntos, aí você começou a fazer natação, mas eu tinha medo da água, então só te acompanhava nas suas vitórias nos campeonatos regionais (sempre foi muito bom no que fazia), aí você resolveu tocar um instrumento, e eu escolhi um instrumento que completasse o seu, daí em diante foi só aprendizado com você, desde os tempos de Ar Livre e Pão Quente (que fervia de gente), era eu, você e uma pequena bateria eletrônica, passamos por várias bandas juntos, muitos palcos divididos com aquele orgulho de estar ao seu lado, e a sintonia entre nós era fina!!!! Enfim, de um jeito ou de outro, sempre estávamos dando um jeito de estar juntos!!! Até um dia meu mestre, meu ídolo, meu companheiro, meu parceiro de palco, meu irmão!”

 

Acompanhe homenagens de outros artistas da nossa cidade:

Bia Coletti participou com Betinho no Doces Bárbaros Daqui, projeto da Secretaria de Cultura de 2.016

“Ele me fazia chorar quando solava, tinha muito sentimento em cada nota, muita emoção e entrega, poxa Beto, não tá dando pra acreditar”

Claudio Ferri tocou com Beto no Estado de Sock no começo dos anos 90

“Que Deus o receba de braços abertos meu irmão…só a saudades fica .. obrigado por fazer parte da minha vida .”

Cecéu – Amilcar Marcel – Secretário de Meio Ambiente

“Esse som é para lembrarmos com muita ternura do gênio e incrível Betinho.  Umas das últimas que fizemos juntos com o Paulo Pin. 
Além de tantas histórias que ele tem com tanta gente, Nosso amigo fez muitas músicas, letras e poemas em defesa da natureza. Canções para os Rios Jaú e Tietê, para a floresta tropical, para fauna e tantas outras!!!
Nós ambientalistas e artistas estamos de luto.
Gratidão BETINHO por fazer a gente transcender tantas vezes.”
Diego Ferreira, tecladista A Benção. Participou do projeto da Vambora – Tributo Paralamas

“Me sinto privilegiado por ter o dom da música e por ter dividido o palco com pessoas como você. Obrigado”

Dudu Galvão tocou com Betinho inúmeras vezes

“Nossa parceria não termina aqui! Não está só no CD inacabado e com suas mãos em todas as músicas e nem naquela canção que nunca compusemos juntos. Nossa parceria é de admiração, compartilhamento e amizade. Você gosta das minhas canções e eu gosto das suas e de tudo mais em você. Da genialidade musical que me é uma referência. E da sinceridade, da gentileza, do sorriso amigo, da mão estendida. Nossa parceria continua, em todas as notas, em todos os ritmos, em todos acordes, em todo estribilho. Aquele abraço, Beto!”

Dudu Galvão – Todas as Tribos

Edinho Domingues tocou com Beto em vários formatos sendo o mais frequente na banda Vambora onde era atualmente o seu percussionista.

“E AI FELIZ?????….é assim q a gente se cumprimenta na maioria das vezes!!

Ser teu fã e um dia dividir os palcos com vc foi um sonho de tocar com um ídolo, como sempre falava pra vc nos finais dos shows!!!

Eu continuo por aqui, até um dia eu vc e juninho subirmos aos palcos novamente JUNTOS!!!”

Estevan Canossa – Rapper 

“Segunda triste pra mim. Um dos maiores músico que conheci.

A primeira vez q entrei em um estúdio pra por voz em uma musica foi na sua casa. Ainda me lembro das dicas.

De vc falando pra gente cantar mais forte. Acho q foi o primeiro que acreditou de verdade em mim e na minha música.

Eu gostava de encontrar com vc e falar de música. E vc sempre falava. Estevan você tem q ta com a gente no meio do rock no meio do samba rock. Ainda vamos fazer um show juntos .

Infelizmente nao deu tempo. Vou guardar nossas conversas e suas dicas eternamente. Muito obrigado por tudo irmão.

Vai em paz”

Fabio Saffi

“Grande Beto, querido amigo e grande músico.

E foi assim que começamos. Mais de 20 anos de amizade e muuuuita música. Duo, Trio, Quarteto, Balacobaco, Cadillac Valvulado, Banda Vambora e por vai ……

Muuuito obrigado por tudo meu amigo !Triste demais ! Fique em Paz meu amigo e muita Luz !!  Que Deus conforte a todos !

Felipe Segolin, Cano Torto Blue

“Vc pode voar, e já está no céu meu amigo, muito triste entender tudo isso e aceitar que vc fez sua grande viagem… O seu legado além da música sempre será sua alegria e bondade, descanse em paz, orgulho em ter lhe conhecido. Sua grandiosidade é maior do que nossa tristeza”

Gabriel Cucato – Barrados nos Bares e Gabriel Cucato e banda

“Hoje o dia está muito triste! Com a notícia da partida do Beto, tentei achar uma foto do dia que tocamos pela primeira vez juntos, mas infelizmente não achei! Foi no santo bar! Fizemos um som em trio! Eu, Betinho e Edinho! Aquele dia foi muito especial, pois realiza um sonho de tocar com um cara que eu admirava muito! Como quase todos os músicos de Jaú, o Beto era a uma referência, um ídolo! Lembro até hoje com muito carinho daquele dia! Depois disso, tive o prazer de fazer mais alguns sons com ele e nosso querido Juninho! Posso dizer que fui privilegiado por dividir o palco com esse mestre da música jauense, mesmo que por poucos momentos. Vai em paz mestre Beto.”

 Jorge Ackermann

Quando eu comecei a tocar por aí eu queria tocar igual esse cara.. Que mundo estranho, que mundo louco.. Um dia num desses encontros ele me mandou uma dessas:

“Às vezes a gente quer já tocar igual o Hendrix, igual o Chuck Berry, mas é um degrau muito distante. Sempre tem um colega que pode te ensinar algo surpreendente.” O colega foi ele.. Obrigado por tudo, Beto. Meus sentimentos aos familiares e amigos músicos. Hoje Jaú perdeu uma lenda. “

 Laerth Maziero

“Tenho tanta coisa a dizer sobre ou contar histórias vividas com meu querido amigo Betinho Padrenosso que dariam um livro. Esta foto diz muito. Nela está também nosso irmão Juninho Toledo que partiu ainda antes… 

Ao saber das circunstâncias reais do ocorrido com o Betinho me certifico que a humanidade caminha a passos largos em uma jornada sem volta que só pode ser revertida se houver uma consciência imediata, geral e irrestrita em todo o Planeta. Infelizmente não vejo isso acontecer.  Estejam com Deus nossos parceiros que nos deixaram.

Quando estive com o Betinho até as 7:30 da manhã no primeiro dia do ano jamais imaginaria que esta seria nossa última noite de som, violada e alegria.  Vá em paz Irmão e vai preparando a cena aí… Um dia faremos um som magistral nas estrelas”

 Max Michel – Baterista da Vambora

“Poxaaa vida meu irmão Betinho que tristeza em saber que você partiu quantos palcos dividimos juntos em anos de banda quantos ensinamentos que me fez ser musico que sou hoje …aquele som de violão guitarra nunca mais serão os mesmo…. descanse em paz meu irmão”

 Paulinho Boza – Banda Biscoito Fino

Betinho , um cara que influenciou nossa banda, nossa geração. Quando eu o vi fazendo aquele som com a guitarra, eu me encontrei musicalmente e quis fazer igual! Humildade, alegria e talento nato, eram essas palavras que o definiam. Uma pena essa homenagem e tantas outras não terem sido feitas em vida! Mas continuaremos por aqui!

 Paulo Dadamus tocou com Betinho na Vambora e vários outros projetos

“Triste a perda de um amigo de muitas histórias!!! Mais feliz em saber que Deus está esperando por ele. Betinho nos ensinava que independente de qualquer coisa tínhamos que estar felizes em cima do palco….e ele sempre transbordava de alegria tocando…vai em paz meu querido”

Silvio Pereira tocou percussão na Vambora

“Triste notícia… Betinho Padrenosso nos deixou. Silêncio em sua guitarra e pausa na sua voz irreverente e cheia de swing. Vá em Paz e esteja bem garoto… prazer em dividir muitos palcos com você. Nesse vídeo de muitos anos atrás, a primeira formação da Banda Vambora com os amigos Denis Rodrigues Fabio Saffi Paulo Dadamos Leandro Corrêa e Alexandre Quagliato … momentos marcantes com nosso amigo Betinho.”

Trabalho, Dinheiro e Amor – Vambora

Tamires Frasson –  Literocupa
“Jaú hoje se despede de Betinho Padrenosso , que tanto abrilhantou as noites (dias e tardes também) jauenses. seu canto, seus solos, seus sons continuarão ecoando por aqui.
vá em paz, Betinho 🌹 – enquanto a gente segue tentando… porque tá foda de verdade, né?”
 

Well Bueno, baterista do Gato Carteiro. Tocou com Betinho no Cadillac Valvulado

Lembra do dia em que você passou em minha casa, era sexta-feira por volta das 20h, você tinha acabado de chegar da 3M de Bauru/SP. Fomos no Generalzinho perto do Pizzaiolo. Lá, ficamos até fechar o bar, falando sobre música, e você com uma baita bagagem me dando a moral de tocar no Cadillac Valvulado. Que banda, que seleção de músicos incríveis e eu estava ali tocando bateria com vocês!

Um dia em sua casa, acabamos o ensaio e começamos um churrasco e você virou e disse:

– Precisamos achar um nome fácil, um nome de artista pra você, rsrsrs, todo mundo caiu na risada e você disse:

– Você vai se chamar Well, a partir de agora todo mundo vai te chamar de Well, Well Bueno e ficou até hoje, e vai ficar pra sempre!

Obrigado Beto! Fica em paz, descanse e tenha a certeza de que a sua jornada levou alegria por onde passou. Super beijo no seu coração. Obrigado!!!”

O Blog do Moraes aqui no Jauclick está preparando um post especial.

Será o primeiro post da coluna do Moraes em vídeo. Será um apanhado da carreira artística de Beto através da vivência do Moraes de shows, parceria de eventos tanto nos bares, festas, Santo, General, Engenho e na Secretaria de Cultura com o artista.

A matéria do Blog abordará além da  carreira do Betinho, a repercussão da partida dele para pessoas que não são do meio cultural e musical mas que de certo modo a música do Betinho acabou fazendo parte da vida delas.

 

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