Na semana passada, no dia 2/10/2021, Gordon Matthew Thomas Sumner, mais conhecido como Sting completou 70 anos. O astro multi-instrumentista, cantor e baixista, fundou o The Police em Londres, em 1977.
Quem foi adolescente nos anos 1980 com certeza foi influenciado por pelo menos algum de seus vários hits radiofônicos que misturavam reggae, punk, pop e jazz. E quem toca ou tocou em bandas de pop rock com certeza também tocou alguma canção do trio em algum bar ou pub por aí.
Com o Estado de Shock, chegamos a tocar várias músicas da banda, em todas as nossas formações. Lembro que nos anos finais da nossa banda, tocávamos King Of Pain e eu achava aquela letra enigmática e ao mesmo tempo cativante. Ainda não a compreendi direito até hoje!
Minha história com o Police começou em algum momento da minha juventude na década de 80. Eu e meu irmão Alexandre, com o pouco dinheiro que conseguíamos dos nossos pais, corremos até a loja “Jaú Som” e compramos o vinil de “Synchronicity”.
Com o mega hit “Every Breath You Take” tocando à exaustão nas rádios, acabamos levando para casa muito mais do que um “álbum que continha uma música de sucesso”, e sim, acabamos levando um dos álbuns mais emblemáticos da primeira metade da década. Gastamos o LP de tanto ouvi-lo.
O The Police lançou apenas cinco álbuns de estúdio e é uma das poucas bandas que eu considero ter uma discografia “perfeita”. Mesmo assim o citado e derradeiro “Synchronicity” de 1983 é o meu favorito. Fico aqui imaginando: como uma banda pode encerrar sua carreira com um trabalho em tão alto nível?
Após o fim do Police, Sting partiu para uma bem sucedida carreira solo e gravou vários álbuns que vão do soul jazz, new age, world music, e em alguns momentos flertando com o pop. O clipe de “Fields Of Gold” passava o dia todo na MTV no meio da década de 1990, tenho certeza que muita gente vai lembrar.
Também fiquei impressionado e muito feliz com a reunião da banda em 2007. Assisti pela TV ao energético e impecável show que o trio fez no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em dezembro daquele ano, com um setlist matador e músicos inspiradíssimos.
Ver o Sting tocando e cantando com aquele baixo velho e descascado me deu prazer. Me diverti do começo ao fim. É claro que as brigas continuaram e a banda anunciou o fim mais uma vez, após a rentável turnê que comemorava os 30 anos do primeiro single.
Que o competente baixista com sua belíssima e característica voz, possa ser ouvido e assistido por nós por muitos anos ainda!
Com seus Lps, Cds e até no Spotify ele continua dentro da minha casa e dos meus fones de ouvido.