Gato Carteiro e Sua Maioridade

Quarteto comemora 18 anos este sábado no Grevillea! Acompanhe um pouco da história da banda..
Gato Carteiro 18 anos no Grevillea

Ola ola,  neste mês o blog tem a honra e prazer de contar um pouco da trajetória da banda Gato Carteiro.

A banda dos meus amigos Luciano Penedo, Adriano Milani, Julio Martins e Well Bueno está completando 18 anos de estrada.

Você conta nos dedos banda que fica na estrada por muito tempo no interior paulista.

E o quartetinho frenético comemora a data neste sábado, dia 27 de julho, lá no Grevillea. A abertura do show de 18 anos do Gato Carteiro é do Griswolds de Fer Lazzari, Naka e Ale e suas  trilhas de filmes.

Os ingressos, mesas e bistrôs do sábado estão totalmente esgotados.

Acompanhe um pouco da história da Gato Carteiro!

Since 2.006

No ano de 2.006, dissidentes da banda Avisavizinha formam a Gato Carteiro com Luciano Penedo (vocal e guitarra), Julio Martins (contrabaixo), Cesar Bassani (bateria) e Dani Moraes (guitarra), todos ex-integrantes do Avisa.

No começo, a banda tinha uma forte verve autoral.  Tanto que antes de fazer show e construir um repertório cover, o Gato Carteiro foi direto para o estúdio gravar e de lá saíram 6 músicas, dentre elas as três que fizeram parte do EP da banda lá na frente.

A banda foi realizar  seu primeiro show apenas em fevereiro de 2.007 no Grito Rock 2.007, festival de bandas realizado pelo Selo Engenho.  Foram dois dias de festival. Gato Carteiro tocou no mesmo dia e dividiu o palco com Lady Jane de Jaú, Yglo de Goiânia, Monno de Minas, Rotor da Barra Bonita, a extinta Mandrake daqui e Luxúria.

Nesta época, a banda mistura influências da Jovem Guarda e misturava os sons próprios com covers do Roberto, Beatles, Secos e Molhados, Mutantes entre outros. O repertório da Gato Carteiro era bem peculiar nessa época.

No meio de 2.007,  Daniel  Moraes saí do Gato e outro Daniel assume a guitarra, o  Pessuti. Ex integrante do Paco Camino, Daniel Pessuti assume a guitarra e o vocal de algumas músicas da Gato. Pessuti traz uma forte influência dos clássicos do rock ´n roll.

No mesmo ano, o Gato Carteiro participa do tradicional Festival Inter UNESP da cidade de Ilha Solteira com a música Cuco Maluco. A banda foi a única finalista do gênero rock e atingiu o quarto lugar. As atrações que fechavam o Festival era Teatro Mágico, Mundo Livre S/A e Osvaldo Montenegro.

No final de 2.007, finalmente, a banda grava seu EP no estúdio Faro Fino de Betinho Padrenosso.

Logo após, através do Selo Engenho, a banda lança o EP Histórias Elétricas de um Cuco Maluco e o show de lançamento foi no Woodstock Pub. A banda faz 1.000 cópias do EP e a distribuição é totalmente gratuita.

Na onda do EP, em 2.008 a banda grava o clipe da música Histórias Elétricas de um Cuco Maluco sob a direção e produção de Daniel Priori e Itamar Bitencourt. O clipe é uma das melhores produções audiovisuais da cidade.

No começo de 2.009 a banda lança o clipe com um show na casa noturna Cult.

E coincidentemente, no dia do aniversário de Jaú (15/08),  o clipe estreou na MTV, ficando por um ano na programação da emissora.

No ano de 2.009, a Gato Carteiro vai novamente para o Inter UNESP de Ilha Solteira e a inédita Pinga Bola fica em 6º lugar.

No final de 2.009, o guitarrista Dani Pessuti sai da banda e os integrantes chamam o velho amigo do Avisavizinha Marcio Martins.

O ano de 2.010 é o mais atribulado em termos do show. Gato Carteiro fez mais de 30 shows.  Mas Marcio fica só um ano na banda e sai.

No início de 2.011, Adriano Milani entra na banda. Adriano já era um velho conhecido dos palcos de Jaú e região.

Entrou para ser guitarra solo e dividir os  vocais com Luciano Penedo.

“A entrada de Adriano marca uma nova fase na história da banda, já que o guitarrista traz em sua bagagem, a passagem por diversas bandas de diferentes estilos musicais. Isso acrescentou uma veia pop, dançante, apimentando ainda mais o som da Gato Carteiro” (Blog do Moraes antigo – 18.09.12)

Neste ano, com um repertório mais acessível a banda deu uma guinada e  com a agenda repleta de shows.

Lembro bem que neste ano a banda estreou no Santo fazendo vários shows entupido de gente.

E em janeiro de 2.012 no palco do General em uma dobrada com a banda Lady Jane.

“A proposta da Gato Carteiro, é mostrar a todos seu som diferente, com letras sacadas e arranjos coloridos, mas, acima de tudo, essa banda de amigos quer é se divertir!  Por isso bichano, esqueça o e-mail por hoje. Lápis e papel. Escreva uma carta. Lembra como é? Com elas você pode olhar nos olhos. 

 Capriche na letra, no selo, mas sem lamber o envelope, isso só da certo nos desenhos e filmes. Envie a um amigo. Ou desconhecido, por que não? 

Diga-lhe que o rock não canta, não fala, não grita. Ele sussurra.

Por isso, para ouvi-lo, só no volume máximo. Conselho de um gato. Um gato pingado, escaldado, sarnento, pulguento. 

Um gato carteiro.” (Luciano Penedo em 2.012)

 A banda se tornou um dos maiores públicos do General e das festas da cidade.

Mas por  motivos que nunca vamos descobrir…Adriano Milani sai da Gato Carteiro em 2.014.

No seu lugar, o guitarrista Luiz Chupeta assume.  Chupeta foi por muito tempo guitarrista da banda Saigon e Vocabulários e mesmo sem ser vocal continuava dando um tom de versatilidade na guitarra como tinha com Adriano.

No ano de 2.015 o baterista inicial Cesar Bassani também saiu. Lembro que nessa época, conversas extensas no Santo com Luciano Penedo sobre quem seria o substituto do Cesar. E claro que conversas regadas com muita cerva.

Mas os nomes das conversas não rolaram e Marquito de Bauru assume a bateria da Gato Carteiro ficando por um ano apenas. Pois no ano de 2.016, mais uma mudança. Uma troca que perdura até hoje. A entrada do batera Well Bueno.

“Sábado é dia de festa, show de rock n roll com os dez anos da banda Gato Carteiro !!
Repertório repleto de rock nacional e internacional, a banda vem com a formação: Luciano Penedo nos vocais e guitarra, Luiz Chupeta na guitarra e voz, Julio Martins no contrabaixo e na bateria, a estréia de Well Bueno na banda aqui em Jaú !!”

Wellington estreou em Jaú no General na festa de 10 anos da banda.

Well em 2.016 já estava rodadinho. Lá atrás, lá por 1998 foi do Barrados nos Bares, depois Cadillac Valvulado, banda de rock do Betinho e Norba Rock ´n Roll e Pedro Paulo Serignolli. E de roadie do Mandrake, virou titular da banda, participando de todo processo do cd do Mandra.

E de 2.016 até hoje é o baterista da Gato Carteiro.

No meio disso, teve uma certa pandemia onde a banda realmente deu uma pausa. Mesmo com algumas aberturas na quarentena, a banda resolveu se resguardar so realizando uma live neste período da pandemia.

Após dois anos, em fevereiro de 2.022 a banda retornou aos palcos, mais precisamente no Barban.

Luciano Penedo fala sobre esse período em uma matéria que fizemos no Jauclick :

“Ficamos parados por 2 anos, o que nunca aconteceu na história da banda, nem na minha história enquanto músico. Foi muito difícil, já que o palco sempre foi um lugar onde extravasamos nossos sentimentos, a nossa válvula de escape. E fomos privados disso. Mas diante do cenário mundial, entendemos a necessidade de se recolher e cuidar do próximo. Por isso, a decisão de só voltar agora!”

Voltando a guitarra, Luiz Chupeta resolve sair no ano de 2.022. Ao seu lugar, o guitarra blues rock de Bauru Bruno Piza que aliás está nesse show de retorno do Barban.

Mas Bruno ficou meses e em agosto de 2.022 a volta de Adriano Milani.

Adriano retorna em um show no Pub 13 de Araraquara.

Com essa formação clássica, a Gato Carteiro vem correndo o trecho. Araraquara, São Carlos, Lençóis Paulista, Ribeirão Preto, Brotas. Em pubs, bares, clubes,  festivais gourmets e cervejas artesanais, vários casamentos, eventos corporativos e por ai vai.

Aqui em Jaú, a banda tem um público muito consolidado. Tanto que os convites para a Gato Carteiro 18 anos estão esgotados.

A agenda do quarteto se divide nas profissões de designer e publicitário, advogado, professor de arte ou somente na profissão de músico mesmo. Mas continuam iguais a descrição  do release de 2.006.

“Gato Carteiro mistura figurino extrovertido, extravagante e marcante, show agitado e frenético e um repertório com identidade forte e versões únicas e originais”

Provavelmente os 30 pontos na minha barriga em decorrência da minha ultima cirurgia não deixarão eu participar desta festa de 18 anos.

Mas depois da maioridade, se Deus quiser estarei nos próximos. De 19.. De 20 anos e assim vai!

Gato Carteiro é daquelas provas da minha vida que o trabalho com a música da cidade acabou gerando várias amizades!

Boa sorte amigos e comportem-se, agora vocês são “DI MAIOR”!!!

 

 

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Wilson Moraes

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