Toda vez que chega o começo de agosto, penso, “Esse ano não vou falar de aniversário do General né”. Mas ai eu olho pro lado, coço a cabeça, o queixo, olho pro computador e é completamente mais forte que eu.
Não consigo não falar do General no dia 01 de agosto.
Este ano, se aberto o General completaria 19 anos de vida. 2022 partiria para vinte anos de história. E quanta história né… É difícil fazer uma matéria sobre o General. Muita coisa aconteceu. Na verdade, o General merece um livro próprio ou um documentário ou pretensiosamente uma série eehhe. Afinal foram 17 anos de atividades quase ininterruptos.
Em dezembro de 2000, Rodrigo, Lique e Mauricio Guiça de Meneses abriram o General do lado onde se estabelecia a Boite Mug, defronte o Pizzaiolo. Lembro que lá trabalhava de garçom, esporadicamente, para eles. De vez em quando no bar.
É sabido para vários, mas para alguns pode ser que não seja. O General é General por causa deste bar que era na Rua General Galvão que funcionou de 2.000 a 2.002.
E em 01/08/02 o General abriu as portas. E o embrião da General Galvão carinhosamente virou Generalzinho. E os caras trabalharam na construção hein. Tiraram quase 1 tonelada de entulho da inativa River Side e Kiko Marcolan transformou o lugar.
Desde o primeiro o dia até abril de 2.017 estava por lá. No começo trabalhei na inauguração entregando convites para a abertura do bar só para convidados no dia 01. Ai em agosto deste ano já estava fazendo agenda e trabalhando na divulgação.
Parei em alguns momentos apenas de trampar lá. Final de 2.002 até começo de 2.003 para estudar para o Exame da OAB e em alguns meses de 2.004 na eleição de Toffano para prefeito. Mas mesmo nessa época, sempre de algum modo, ligado lá.
O General na minha vida sempre foi sonho de moleque. Aquela vontade de “putz, como eu quero trabalhar em um lugar que faça rock ´n roll ou que faça um som massa”. Sempre tratei o General como sonho realizado. E não é ser piegas não, porque foi!
E ser sócio então é mais do que um sonho. Rodrigo e Lique em 2012 já estavam meio em outra e gostariam de passar de algum modo a história do General para outro. E tiveram o total desprendimento de me doarem 20% da casa.
Ai a partir de 2.013, virei sócio do General que estava sendo encabeçado pelo Gabriel Atalla. E Gabriel era um cara que era frequentador do General desde sempre e saberia inovar e tocar o bar sem mexer na história.
E com Rodrigo, Lique ou Gabriel, e claro que numa história tão longínqua nada foi fácil e só mar de rosas. Tiveram vários espinhos também.
Mas na história do General muitos shows épicos. Difícil citar, as bandas jauenses, os classic rocks de sampa, bandas pops, os shows que acabaram me proporcionando várias conversas com caras como Paulo Miklos, Sergio Britto, Lobão, Rodrigo Santos, Fernando Magalhães, Nasi , etc..
Por isso não da pra começar a contar a história do General em um post do blog porque a historia é grande.
E lembro de que falava para a galera que sempre sempre sempre tínhamos que celebrar os aniversários do General e as festas perto do começo de agosto sempre foram apoteóticas, especiais e marcantes.
Mas o que mais me tocou na verdade foi no aniversário de 10 anos em 2.012, no antigo blog, onde, ao invés de fazer post catalogando a história eu inverti e chamei a galera pra contar um momento inesquecível no bar.
E foi ai que percebi a importância do General na vida das pessoas: “conheci minha esposa no General” “pedi minha namorada em casamento no General” “levei o meu filho pela primeira vez numa balada no General”.
A partir deste post percebi que o General não era só uma balada marcante e sim um lugar com relevância na vida das pessoas.
Da uma clicada aqui na matéria de 2012 e abaixo vários flyers e fotos marcantes dos aniversários do General. Putz, já vou começar a preparar um material massa para os 20 anos do General em 2.022!
http://moraesjau.blogspot.com/2012/08/general-10-anos-por-voces-mesmo.html