Iron Maiden tem show épico no Allianz Parque

De volta às atividades, vamos aproveitar para fazer um não tão breve "resumo" do show do Iron Maiden, que rolou no último dia 26/03 no Allianz Parque em São Paulo.

Hello, rockers!!

De volta às atividades, vamos aproveitar para fazer um não tão breve “resumo” do show do Iron Maiden, que rolou no último dia 26/03 no Allianz Parque em São Paulo.
Podemos dizer inicialmente, sobre o local: uma casa moderníssima, muito bem localizada, e com uma infra-estrutura de primeiro mundo. E vale a pena comentar também, que aos que “acham” que rock/metal é apenas para “loucos, drogados, encrenqueiros”, não houve nenhum caso de briga, veja bem, NENHUM entre 42.000 pessoas presentes. O que se viu, foi apenas gentileza, educação e muita demonstração de civilidade e educação com o próximo. Inclusive, posso citar um caso que estava à minha frente, um casal que estava com uma criança de 3 anos de idade, e acreditem, cantava TODAS as músicas da banda. Mas vamos ao que interessa.

A abertura do espetáculo, começou com os “meninos” do The Raven Age (do guitarrista George Harris, filho do baixista Steve Harris). A banda tocou apenas 30 minutos. Um som pesado e ao mesmo tempo cadenciado. Não muito distante das bandas de rock/metal atuais. Fizeram a sua parte, um grande esquenta para o público de 42.000 pessoas que esgotaram os ingressos do último show da “The Book Of Souls Tour” no Brasil.

Quando as luzes novamente se apagam, dessa vez quem comanda o show são os veteranos do ANTHRAX. Com um show um pouco maior que da primeira banda, eles trouxeram sons do álbum recém lançado, FOR ALL KING. No repertório, clássicos misturados com novidades, num total de 8 sons: Caught in a Mosh, Got The Time(Joe Jackson Cover), Antisocial(Trust Cover), Fight ‘Em Til You Can’t, Evil Twin, Medusa, Breathing Lightning, Indians(essa última com participação especial do guitarrista Andreas Kisser). Um show enérgico e muito preciso, para deixar a galera pronta pra atração principal!

Com alguns minutos após as 21:00, horário previsto para começar, ouve-se os primeiros acordes de DOCTOR DOCTOR do UFO.
Obs.: Não tem quem nunca ouviu DOCTOR DOCTOR antes de uma apresentação do Maiden, banda que inspirou e inspira até hoje o líder Steve.
As luzes do estádio então se apagam e começa a passar o filme da introdução do show nos telões. E eis que surge a “figura”. Bruce Dickinson, dando início à primeira faixa do disco, If Eternity Should Fail. O público do Allianz já está dominado a essa altura, e então entra o quinteto. Passados pelo Brasil em 2013 na arena Anhembi, a banda exibiu fôlego acima do normal. Palavras do próprio Bruce Dickinson ao final de Speed Of Light, segunda música do show: “Último show da Tour no Brasil…deixamos o melhor pro final”.

Então emendam, Children Of The Damned, do disco Number Of The Beast. O trio de guitarras têm um nível de comunicação acima do normal, trocando bases, solos e riffs instantaneamente com uma dinâmica expetacular, enquanto isso Nicko simplesmente parece uma locomotiva à todo vapor escondido atrás da sua bateria. Lógicamente, falando dos integrantes, faltou o capitão do time. Dando o ritmo e andamento ao show, Steve Harris esbanja simpatia e mostra que a banda atingiu um nível extremo musical e profissionalmente.

Voltando ao setlist, ainda rolaram Tears of a Clown, The Red and the Black, a clássica The Trooper, Powerslave, Death or Glory. The Book of Souls teve a participação ilústre do Mascote Eddie, inclusive com coreografias. O curioso também foi que, como todos os shows Bruce arrancou o coração dele, mas dessa vez jogou ao público e disse “Mas sempre que viemos aqui percebemos a diferença. São Paulo é o coração pulsante do metal brasileiro”. Como na sequência de todos os sets, a próxima foi Hallowed Be Thy Name.
Então a partir daí, o público esperava a música Iron Maiden, como executado em todos os shows até então. Porém, repetindo as palavras de Bruce Dickinson, “o melhor deixamos pro final”, eis que surgem os primeiros acordes de Fear Of The Dark. Háá…Allianz Parque abaixo novamente. E volta-se ao set novamente, com Irom Maiden e o tradicional “valeuu…”

Enquanto o público espera ansioso um bis, ouve-se a voz da intro de The Number of The Beast. O jogo já estava ganho, mas aí foi a goleada né? Seguida por Blood Brothers, outro som que virou um hino, não tinha uma alma naquele lugar que não estava tomada pela banda. E ainda para fechar com chave de ouro, Wasted Years.

Pois é, um dia memorável para os fãs de Heavy Metal, em um sábado com 3 bandas que fizeram muito bem suas lições de casa. Já falando em especial sobre o Iron Maiden, não sabemos ao certo se a banda pretende ainda lançar mais discos ou não, porém o que se pode afirmar com certeza é que, juntamente com Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin, o Iron Maiden já alcançou o mesmo nível musical e histórico.
UP THE IRONS

Valeu, nos vemos em breve!

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