Quinta-feira, dia 16/09, o guitarrista Luisinho Felippe realiza o Encontro Guitarra Jauense. O encontro de músicos será no Barban, entrada R$ 5,00 e esta primeira edição terá a participação dele Luisinho, Henrique Garcia e Fabio Lopes.
O Blog conversou com o guitarrista que explicará melhor o evento aqui no Jauclick entre outros alguns assuntos.
Blog do Moraes: Fala Luis, tudo certo? Primeiramente é um prazer conversar contigo aqui no Blog. Conta aí como foi a concepção do projeto Guitarra Jauense.
Luisinho Felippe: Fala Mora, prazer é todo meu! Então, na verdade o projeto é um desejo antigo, meu e do Henrique Garcia, a gente sempre quis fazer um evento de guitarra juntos, onde a gente pudesse exaltar esse instrumento que é tão apreciado aqui na terrinha, terra de grandes guitarristas aliás. Acabou dando certo agora! Estamos muito honrados e animados!
BM: Como foi a escolha dessas duas feras para participar contigo? O Henrique Garcia e o Fabio Lopes.
LF: O Fábio foi meu professor em 1996, depois foi professor do Henrique também, ele é um marco na guitarra jauense. Antes dele os guitarristas aprendiam uns com os outros, na raça, não havia uma metodologia padrão e foi ele quem trouxe pra cá assim que se formou em Tatuí e depois na UNICAMP. Então no meu coração, em off (kkk), será uma singela e justa homenagem ao Maestro Fábio Lopes.
BM: Explica melhor como será o andamento do evento. É um workshop, apresentação?
LF: Será uma apresentação, cada guitarrista com a sua gig (banda), no final teremos a participação do grande Adriano Milani cantando junto com a gente. Além disso, vamos ter uma exposição de guitarras raras, onde vários amigos trarão seus instrumentos para apreciação do público, será uma excelente oportunidade pra trocar ideias, experiências e curiosidades sobre esse símbolo do rock and roll.
BM: Participarão outros músicos? Existe abertura para participação de algum guitarrista que queira?
LF: Como eu disse, cada guitarrista levará sua banda, a minha apresentação terá a presença do Fábio Saffi na bateria, Jonny Almeida no baixo e Estevam Dua nos teclados. A banda do Henrique é formada pelo Caíque Oliveira na bateria e o Danilo Rúbio no baixo.
Já a a apresentação do Fábio Lopes contará com o Carlos Borin na bateria e o Franklin Balmante no baixo. Esse evento será nesse formato mais “fechado”, sem muitas participações, até por ser numa quinta feira, mas temos muitas ideias para os próximos.
BM: Lembro-me que há um ano você concebeu o projeto Jaú – Cidade Coragem, compôs a música, fez os arranjos. Como foi juntar toda aquela galera hein?
LF: Cara! Foi muito surreal! Eu estava muito feliz afinal de contas, sou fã de toda aquela turma! Todos foram muito solícitos e apesar da pandemia, o clima estava simplesmente espetacular! Como foi tudo feito em menos de uma semana, pedi sua ajuda na produção artística e você como sempre muito generoso, me ajudou a convocar a turma e conseguimos fazer uma bela homenagem a nossa cidade. Foi demais! Até hoje temos o grupo do whatsapp… kkkkk
BM: Falando em composição. É impressionante a facilidade e rapidez que você tem pra comprar e arranjar. Você compõe, claro, para o Super Trunfo. Sempre existe convite para compor e arranjar para outros artistas?
LF: Cara, tenho facilidade em compor muito por conta do meu trabalho, produzindo todo tipo de banda de vários estilos, minha experiência com jingle político e publicitário também ajuda bastante. Compor é prática, você vai aprimorando, melhorando, errando, errando e errando de novo, até que acaba acertando kkk.
BM: Voltando no Super Trunfo, como estão a produção das músicas próprias da banda? A banda está voltando aos poucos nesse caminho de amenização da pandemia. Fala pra gente o que podemos esperar do futuro do Super Trunfo?
LF: Cara, essa pandemia foi e tem sido muito dura para a nossa classe artística, em particular pra nós da Super Trunfo foi bem complicado porque tínhamos uma agenda promissora em 2020, Sesc, SESI, festas corporativas, casamentos e do nada, desmoronou tudo! Mesmo assim gravamos Voar que foi uma experiência maravilhosa de positividade pra gente e para o nosso público. O futuro é promissor, somos otimistas inveterados e estamos trabalhando uma terceira música que em breve pretendemos lançar.
BM: Foi duro a pandemia para quem vive de arte né Luis. Como você viveu e está vivendo este período maluco para todos e principalmente para os artistas.
LF: Cara, foi muito duro mas considero que foi uma excelente oportunidade para refletir, repensar. Na banda sou o único que vive 100% da arte, sempre procurei trabalhar em várias frentes da minha profissão dando aulas, produzindo, gravando, enfim, não depender apenas de uma fonte de renda é fundamental, não só na minha, mas em qualquer profissão. Tive a oportunidade de estudar música em São Paulo, lá pude ver de dentro como a roda da indústria do entretenimento gira e isso me ajudou muito nesse período.
BM: Voltando ao Guitarra Jauense. A idéia é o projeto ter uma periodicidade? Seja mensal, bimestral ? O que a organização pensa sobre isso?
LF: Sim Mora, a ideia é tornar o evento em algo recorrente, o Rafa Barban abraçou o projeto com a gente e com certeza teremos muitas novidades.
BM: Bom Luisinho, obrigado pela participação. Manda uma mensagem chamando a galera para o Guitarra Jauense dia 16/09 no Barban..
LF: Eu é que agradeço sempre! Tenho certeza que esse evento já é sucesso e gostaria de convidar todos os amantes e entusiastas da guitarra para que compareçam!
Todos nós jauenses temos orgulho de pertencer a uma cidade rica culturalmente, e essa certamente será uma grande oportunidade para celebrar a boa música! Dia 16/09, quinta feira, a partir das 19h00 temos um encontro marcado lá no Barban! Esperamos todos vocês! Até lá!