Blog do Moraes – Jogo Rápido com Fabio Grossi e Leticia Ferrarezi

O Blog faz o segundo Jogo Rápido com escritores.  Nesta edição, vamos saber um pouco de Fabio Grossi e Leticia Ferrarezi

O Blog faz o segundo Jogo Rápido com escritores.

Nesta edição, vamos saber um pouco de Fabio Grossi e Leticia Ferrarezi

JOGO RÁPIDO – FABIO GROSSI

Quando começou a vontade de escrever?

Na verdade não tenho recordação precisa disso, pois desde criança gosto de escrever. Comecei criando historinhas de super-heróis e ecológicas, acredito que entre 7 e 8 anos. Depois passei para história em quadrinhos, onde também gostava de fazer de super-heróis e ainda temas ecológicos – e nesse caso fazendo as ilustrações também, pois por um tempo também me dediquei a desenhar. Algumas tenho guardadas até hoje. Depois, no início da adolescência me atrai por poesias, lendo Camões, Fernando Pessoa e Álvares de Azevedo. Escrevi bastante poesia. Basicamente esse foi meu começo.

Quais são suas maiores influências?

Sempre me atraíram muito os estilos literários de suspense/horror e o gótico. Drácula de Bram Stoker, Frankenstein de Mary Shelley e Morro dos Ventos Uivantes de Emily Bronte foram (e continuam sendo) uma forte influência para mim. Também gostava bastante de obras investigativas como “O Cão dos Baskerville” do famoso Sherlock Holmes de Conan Doyle e “Morte no Nilo” de Agatha Christie, por exemplo. Além também de ficção, como 20 Mil Léguas Submarinas de Júlio Verne.

Do Brasil, meu impacto maior foi com obras como o “O Cortiço” de Aluísio Azevedo e “Morte e vida Severina” de João Cabral de Melo Neto e claro, o clássico Machado de Assis.

Na poesia, minha maior influência é Fernando Pessoa!

Breve Histórico de sua carreira:

Sou Historiador e Arqueólogo, graduado em História com Pós-Graduação em Arqueologia. Sempre atuei tanto na área do Ensino quanto da Pesquisa. Desde que me formei leciono e tento conciliar trabalhos em pesquisa na área de Arqueologia. Tenho publicações tanto na área de História quanto Arqueologia. Nas horas vagas sou baterista de Rock e Heavy Metal e passeio por cemitérios.

Primeiro Livro que leu:

Também não tenho memória do primeiro livro, mas sei que foi algum de literatura infantil. Provavelmente dado na escola ou que ganhei, pois sempre ganhei muitos livros quando criança. Li muito Ruth Rocha. Mas um livro que tenho memória de sempre ter lido desde pequeno é a Bíblia.

Primeiro texto que escreveu:

Alguma poesia que não me recordo mais qual, mas que provavelmente ainda a tenho guardada. Agora, texto literário, profissionalmente e publicado, faz pouco tempo. Posso dizer que minha estreia nesse mundo é recente. Publiquei três contos na obra “Quem conta um conto…Onze visões do Sobrenatural”, publicada pela Editora onze em 2016, com organização de Léa Prado e que contou com a participação de mais dez escritores jauenses.

Escritor do Mundo:

Poxa, um só é sacanagem hein, posso citar três: Bram Stoker, Mary Shelley , Umberto Eco

Escritor do Brasil:

Agora quatro, vai: Aluísio Azevedo, Mário de Andrade, Clarice Lispector e claro, Machado de Assis

Escritor de Jahu:  

Sebastião Teixeira e Mickaeu Amaral

Livros do Mundo e do Brasil:

Do mundo: Drácula, Morro dos Ventos Uivantes, Frankenstein, 20 mil léguas submarinas, O cão dos Baskerville, Morte no Nilo, Decameron, Dom Quixote, Os Lusíadas, O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

O Cortiço, O Guarani, Morte e Vida Severina, Macunaíma, Pauliceia Desvairada

Livro de Jaú:

Jahu em 1900

Como o nosso país, estado, cidade trata a Literatura:

A Literatura, assim como as Artes e Cultura em geral sempre foram tratados à margem, exceto em alguns episódios. Os dias que vivemos hoje são um grande exemplo disso.

De qualquer forma, no Brasil, isso até parece ser combustível, pois mesmo com desdém, desprezo e as vezes, até mesmo censura, os brasileiros produzem muito, e parece que até mais em tempos de adversidade. Quanto a literatura em específico, basta consultar a posição que o Brasil ocupa na lista dos países que mais leem. Lemos pouco e por isso, escrevemos pouco. Ainda assim, temos nossos momentos; quem diria que a vida nas redes sociais estaria estimulando o mundo da leitura. Pois é: está!

A Literatura para você é:

Expressão de um tempo e lugar através de um observador sensível que não consegue conter o que vê e extravasa em palavras.

JOGO RÁPIDO LETICIA FERRAREZI

Quando começou a vontade de escrever?

Aos 6 anos fiz o primeiro texto literário, acho que começou aí. Meu relacionamento com a escrita é de idas e vindas, com grandes intervalos.

Quais são suas maiores influências?

Elizabeth Gilbert, Martha Medeiros, Clarice Lispector e Candance Bushnell.

Breve histórico da sua carreira:

Escrevo desde pequena, mas desde 2017 escrevo diariamente, sem intervalos.Sou historiadora e professora de História. Aos 6 anos escrevi o primeiro texto literário, aos 12 a primeira peça de teatro, aos 15 a primeira canção e poema quando estava na faculdade. Em 2021, lancei meu primeiro livro de crônica, pela Editora Voz de Mulher e atualmente estou trabalhando em um romance.

Primeiro livro que leu:

“Sonhos de uma noite de verão”, de Willian Shakespeare com adaptação de Ana Maria Machado, aos 8 anos.

 Primeiro texto que escreveu:

Aos 6 anos, me lembro de ter escrito e foi premiado na escola, mas não me lembro o tema.

 Escritor do Mundo: Oscar Wilde

Escritor do Brasil: Érico Veríssimo

Escritor de Jaú: Maria Dezzone Pacheco Fernandes.

Livro do Mundo e do Brasil: Do mundo: “O retrato de Dorian Gray”,de Oscar Wilde

Do Brasil: “Olhai os lírios do campo”, de Érico Veríssimo.

Livro de Jaú:  Sinhá Moça

Como o nosso país, estado, cidade trata a literatura:

Melhor do que deveria, em se tratando do contexto. É só olhar para os dados de venda de livros na pandemia, por exemplo. Existe um mito que o brasileiro não lê, mas ele lê.

O que ainda falta é incentivo dentro e fora de casa e investimentos para tornarmos o livro mais acessível. Assim poderemos chegar em um nível de leitura dos ingleses e alemães, por exemplo.

Há uma ótima interação entre escritores da cidade que se ajudam e levam ao povo nosso trabalho, assim como os pequenos livreiros também fazem.A cidade apoia bastante. Mas ainda o livro é um produto elitista e enquanto o for, amargaremos baixos índices.

A literatura para você é: Perdição quando escrevo e salvação quando leio.

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