Jogo Rápido – Banda Spaceman 2023

Mais uma edição do Jogo Rápido no Blog do Moraes. A banda Spaceman faz sua estréia esta semana e são a bola da vez no JR!

Sábado tem estreia na cidade. A Banda Spaceman sobe ao palco da River Side as 21h.

O trio formado por Alex Duarte, Thiago Candido e Pedro Nassif vem com uma pegada bem pop no repertório. Dito isso, o Blog retorna com o Jogo Rápido com esse super trio!

Acompanhem a Banda Spaceman!

JOGO RÁPIDO BANDA SPACEMAN

Alex Duarte

Banda Spaceman

Como a música apareceu para você?

Através de familiares. Desde muito novo fui introduzido aos Beatles e, por um longo período, foi a banda que mais ouvi. Frequentei bastante os festivais da memphis dos Beatles, sensacionais.

Breve histórico da sua carreira:

Comecei a ter aulas de guitarra aos 12 anos, foi por um curto período. Depois, estudei por um bom tempo sozinho e, eventualmente, tive algumas aulas com o Carlos Francisquini. Faço parte de outra banda, também, a Mr Jones, e estamos em atividade desde 2021.

Quais são suas maiores influências musicais?

Além dos Beatles, até o início da minha adolescência ouvi bastante Grunge, principalmente Pearl Jam e Alice in Chains. Daí pra frente, ouvi bastante indie rock: Kings of Leon, Arctic Monkeys, The Strokes.

Primeiro show que viu:

Além dos shows e festivais da cidade, o primeiro grande show que vi foi do Pearl Jam, em 2015.

Primeiro show que tocou:

Fiz algumas apresentações breves na escola onde estudava, o colégio objetivo, e uma apresentação em um festival de verão. Mas show mesmo, acredito que tenha sido no pub 1020, onde era o tihuana.

Show inesquecível que viu:

O show do Coldplay, sem duvidas.

Show inesquecível que tocou:

Todos, de certo modo. Mas o show com a Mr Jones no clube da bola, em 2022 foi um dos melhores, sem dúvidas.

Artista do Mundo:

James Bay. Um dos nomes que, hoje, considero uma inspiração também. Como compositor, cantor, guitarrista, tem um trabalho excelente.

Artista do Brasil:

Gosto muito do trabalho do Samuel Rosa, como compositor.

Artista de Jaú:

Carlos Francisquini. Um músico completamente diferenciado, com um trabalho excelente.

Disco Preferido:

Favourite Worst Nightmare (Arctic Monkeys).

Música preferida:

Hoje, uma das músicas que mais ouço é Adore You, do Harry Styles.

Música preferida de Jaú:

A Febre, do Paulo Pin. Com uma menção honrosa a Segunda Via da Vida, do Psiconauta.

 

O que você acha da cena musical atual:

A música se encontra em um processo constante de evolução. É claro que existe um apelo para o que é mais comercial, sempre existiu, o que não quer dizer que alguns gêneros deixarão de existir por serem menos comerciais. Acredito que, eventualmente, esses gêneros voltem a estar em alta.

Eu gosto de onde o cenário musical se encontra hoje, apesar de sentir falta de algumas características musicais, como solos de guitarra, mas vejo em músicas pop, por exemplo, menos espaço para solos muito elaborados, e o solo breve, minimalista se encaixa no estilo.

A música para você é:

Um meio de comunicação, expressão e lazer.

 

Thiago Candido

Como a música apareceu para você?

A música foi a primeira atividade que recordo identificação na infância e não sei o motivo ao certo, a maioria dos meus brinquedos eram instrumentos músicas e eu ficava bravo por que não eram instrumentos reais, rs.

E realmente, não sei o motivo disso, me recordo apenas que minha mãe gostava muito de ouvir música clássica e minhas primas, que eram também minhas vizinhas, gostavam muito de rock -fui influenciado por elas-.

Breve histórico da sua carreira:

Aos 8 anos aproximadamente fiz algumas aulas de piano influenciado pela minha mãe, logo percebi que não era o que me atraia.

Alguns anos depois inicie aulas de violão com Luisinho Felipe, foram poucas aulas, mas tive base.

Posteriormente comecei a tocar baixo, fiz aulas com vários professores e aos quinze anos comecei a tocar em bandas de rock influenciado pelo movimento da época. Toquei em várias fases da banda que hoje se chama Sonora.

Banda Rockstage – Lounge General

Na primeira, fundamos os “Os Cuecas”, despretensiosa, mas que gravou um EP de 5 músicas que gosto muito, posteriormente, ela se tornou Rockstage, um pouco mais madura com uma formação mais sólida e, mais recentemente se tornou M.U.N.D.I., nela também gravamos um EP de 5 músicas, já bem profissionalizado com a participação de alguns conhecidos músicos Jauenses.

 

Essa experiência foi uma grande escola/base musical, sou muito grato ao Andrews, Eraldo e Cabelo por esses 8 anos juntos, era o mais novo e foi de muito aprendizado e somos muito amigos até hoje.

Depois da saída do M.U.N.D.I., tive um hiato no final da faculdade e início da pós-graduação, posteriormente fundei a ARMADA junto com Angelo Tito e Juliano Pelaquim.

A formação mais clássica incluía a Camila Soufen nos vocais. Rodamos o estado de SP em todas as regiões, até diferentes divisas, capital e região metropolitana.

Lançamos 3 clipes de estúdio e alguns vídeos ao vivo, nos destacamos no Manifesto Bar em um concurso em São Paulo/SP e no Planeta Rock em São José do Rio Preto/SP.

Nessa época pude fazer um curso de marketing e gestão de carreira musical, que muito contribuiu para a administração da ARMADA, que está na ativa até hoje com outra formação. Sou muito grato a esta época e aos integrantes também.

Curiosamente, o Luisinho Felipe produziu praticamente todas as minhas passagens pelo estúdio, o considero como um “mentor”, muitas visões sobre a minha forma de tocar e os negócios na música foram formadas com conversas em períodos de produção musical juntos, muito do que sou e aprendi na música teve a visão do Lú ao redor.

Atualmente, formamos a SPACEMAN, com Alex nos vocais e guitarra, Pedro na Bateria e eu estou no Baixo e na produção das trilhas.

Esse período vem sendo de descoberta, pois pude me aprofundar na produção musical dos VS multitracks da banda e me aproximar mais das minhas influências de Soul, R&B e pop no baixo, essa nova descoberta está sendo muito interessante e desafiadora.

Quais são suas maiores influências musicais?

São muitas, mas para esse projeto com certeza Bruno Mars.

Primeiro show que viu:

Não me recordo exatamente, talvez alguma banda de rock jauense.

Primeiro show que tocou:

Foi em um aniversário, no quintal da casa de um dos amigos da banda “Os Cuecas”.

Show inesquecível que viu:

The Killers -2023 no Brasil-, nele que tive a pretensão de chamar o pessoal para montar a SPACEMAN.

Show inesquecível que tocou:

Na seletiva do concurso de bandas, no Manifesto Bar, em São Paulo. Era, na minha opinião, o auge da formação da ARMADA na época, estávamos muito alinhados em vários aspectos.

Artista do Mundo:

Bruno Mars e The Killers, inspirado nesse projeto.

Artista do Brasil:

Barão Vermelho

Artista de Jaú:

Spilari

Disco Preferido:

Doo-Wops & Hooligans – Bruno Mars

Música preferida:

Uptown Funk – Bruno Mars

Música preferida de Jaú:

Música 6 – Os Patrões

 

O que você acha da cena musical atual:

Separada em nichos e interesses assertivos. Muito mais democrática dentro de cada estilo quando comparada com anos atrás.

A música para você é:

Existência.

Pedro Nassif Marot

Como a música apareceu para você?

Ouvindo CD’s que meu irmão mais velho comprava, por exemplo Blink 182, Green Day, Offspring, Red Hot Chili Peppers…além dos CD’s que meu pai tinha no carro, como Queen, Creedence, Tim Maia, Spyro Gyra, Titãs, Paralamas do Sucesso…

Breve histórico da sua carreira:

Comecei a tocar bateria “sem querer”, aos 13 anos, quando substituí o baterista de um projeto musical da escola. Deu tão certo que formei a primeira banda com os amigos da minha classe.

Tocamos nos intervalos da escola, na nossa formatura, até a coisa começar a ficar mais séria ao ponto de tocarmos na noite jauense.

Com isso montamos a banda Ponto 420, tocando um pouco de tudo (reggae, rock, pop, sertanejo, pagode, funk, etc…). Com 16 anos, tive a honra de conhecer o saudoso Betinho Padrenosso quando gravei algumas músicas em seu estúdio, vulgo “Engenho”.

A banda foi tomando outros rumos e chegou ao fim pouco tempo depois. Fiquei muitos anos tocando bateria virado pra parede de casa, sem bandas, sem shows, sem projetos, mas sempre tocando como hobbie, pra estravazar.

Tive alguns projetos tocando rock, que duraram pouco tempo.

Hoje participo de duas bandas, a Spaceman e a Colher de Chá.

Quais são suas maiores influências musicais?

Red Hot Chili Peppers, Audioslave, Foo Fighters, Forfun e Blink 182.

Primeiro show que viu:

Jota Quest

Primeiro show que tocou:

Intervalão da escola que estudava, com 13 anos em 2004.

Show inesquecível que viu:

Green Day em São Paulo, pela turnê do Bullet in a Bible

Show inesquecível que tocou:

Todo show que meu pai ia assistir. O ultimo foi no extinto Tijuana, em 2015.

Banda Metralha Russa em 2015 – Foto divulgação Show Tihuana

Artista do Mundo:

Chris Cornell

Artista do Brasil

Frejat

Artista de Jaú:

Betinho Padrenosso

Disco Preferido:

Californication (Red Hot Chili Peppers)

Música preferida:

Best Of You (Foo Fighters)

Música preferida de Jaú:

Manga Rosa

O que você acha da cena musical atual:

Acho que a cena musical tem espaço para todos os estilos. Porém, o público mais jovem, que frequenta mais os bares e casas de show, tem preferido estilos como Sertanejo, Samba/Pagode, funk e uma palhinha de Pop Music. Sinto que o Rock, que está na raíz dos jauenses nascidos no milênio passado, tem perdido cada vez mais espaço. Como músico, temos que nos adaptar e tocar o que vende.

O rock não vende mais como antes. Mas tudo é ciclo e aprendizado! Me adaptar aos novos estilos tem ajudado muito a evoluir como músico e como pessoa. Pois tive que sair da zona de conforto e quebrar meus paradigmas.

A música para você é:

Um remédio para a alma.

Ouvindo música, sou transportado para momentos incríveis que vivi. A música me inspira a escrever poemas, pensamentos, etc.

A música me faz me sentir o Rock Balboa em um treino de musculação, ou correndo na rua, ou jogando meu basquete. Música tem papel fundamental no meu desempenho esportivo.

Agora, fazendo música, eu me conecto com meu eu interior e coloco pra fora tudo que sinto. Mas o principal é que toda vez que toco, me sinto mais próximo do meu pai, que foi quem me deu a bateria que uso até hoje. Isso não tem preço.

VIDA LONGA A BANDA SPACEMAN!!!! 

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