Geralmente são coisas boas que acabam me inspirando escrever esses textos com indicações de filmes. Mas o motivo desse texto é que há alguns dias Tequila, a cachorrinha da família partiu. E tão triste como perder um animal de estimação, são filmes que tratam desse assunto.
Eu evito assistir ao máximo filmes que tenham cachorros como protagonistas, pois sei que vou ficar chorando. Inclusive, “Sempre ao Seu Lado” assisti há pouquíssimo tempo e “Marley & Eu”, que é outro filme bem conhecido desse estilo, eu nem vi, pois sei que, apesar das situações engraçadas no decorrer da obra, o final vai ser triste demais.
E prefiro evitar. Mas mesmo assim assisti vários filmes do estilo “filme de cachorro” e é sobre eles que falarei hoje.
Um outro filme que se encaixa bem nessa pegada desses dois já citado acima é “Meu Amigo Enzo”. Enzo é o cachorro de um piloto de corridas que tem esse nome em homenagem a Enzo Ferrari, um dos mais conhecidos magnatas da gigante automobilística. O filme é sobre as memórias da vida do cachorro com seu dono e já começa com Enzo velhinho sabendo do seu destino natural, ou seja, com 5 minutos de filme eu já estava com lágrimas nos olhos.
E depois somos apresentados a essa amizade bem bonita entre Enzo e seu dono, desde o momento em que a vida os apresentou, passando pelos momentos de solidão quando seu dono estava nas corridas, o ciúmes de quando precisou compartilhar o amor que era só dos dois com uma namorada, o casamento, a chegadas de filhos e a constituição e adaptação de uma nova família. Um filme bem leve sobre amizade e sobre coisas boas que essa relação com animais de estimação traz.
Um pequeno detalhe, esse filme está disponível na Shock Video Café como “Meu Amigo Enzo”, mas no Disney+ está disponível com o título “A Arte de Correr na Chuva” e sinceramente não sei o motivo da troca e nem me lembro o que esse segundo título tem a ver com o filme.
Cachorros não são somente animais de estimação. Muitas vezes ele acaba sendo braço direito de seus donos e donas ajudando em tarefas do dia a dia e também exercendo funções para comunidades inteiras. Em épocas em que o transporte não era tão eficiente ou em locais inóspitos, o cachorro se fez útil. Tanto em “Togo” com em “O Chamado da Floresta” os cachorros são puxadores de trenó no extremo norte do planeta.
As funções exercidas por esses cachorros nessas regiões foram de suma importância, já que quase nada chegava até lá e a logística de entregas e comunicação eram feitas através desses trenós puxados por cachorros. Inclusive, Togo era um cachorro que ficou conhecido por puxar um trenó que levou vacinas de difteria para uma região do Alasca que sofria por uma epidemia da doença. Esse momento ficou conhecido como “Corrida das Vacinas”.
Os dois filmes estão disponíveis em: Shock Vídeo Café e Disney+.
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Na Itália sempre se produziu muito coisa boa no cinema, mas um momento da cinematografia do país é o que mais me chama a atenção. O pós Segunda Guerra Mundial foi muito sofrido por lá e os filmes produzidos nessa época refletiam muito isso. Esse período ficou conhecido como neorrealismo e tinha como característica mostrar o sofrimento da população italiana.
Um dos diretores mais icônicos desse período Vitorio De Sicca, o cara quase que só tem obra prima e um de seus melhores filmes “Umberto D.” Um senhor que “vive” com uma aposentadoria desumana, mas que encontra conforto em seu simpático e inteligente cachorrinho Flicka. É nítido o aumento da carga dramática que a introdução do cachorro concede a história.
Um filme de extrema sensibilidade que fala sobre envelhecer e da amizade e importância dos animais em nossas vidas. É uma relação de total cumplicidade.
Um dos mais belos e emocionantes filmes que já vi. Disponível em: Shock Vídeo Café.
Vamos polemizar? A questão aqui é simples, estou escrevendo esse texto em homenagem a Tequila por ela ser uma cachorra. Se Tequila fosse uma gata eu não teria tantos filmes como opção. Claro que eu poderia citar “O Gato” com Mike Myers, ou “Mulher Gato” ou a animação “Gato de Botas” ou até a versão do musical da Brodway para o cinema “Cats” que provavelmente seja um dos piores filmes de todos os tempos.
Nenhum aí citado seria digno de uma lista. Que me vem a cabeça agora que tem qualidade, seriam dois filmes baseados em obras de Stephen King, que é “Cemitério Maldito” ou “Sonâmbulos”, mas na boa, as pessoas querem ver cachorros nas telas!!! Mas os gatos podem ser ótimos coadjuvantes nos filmes dos cachorros e é o que acontece na clássica aventura que assisti muito na minha Infância “A Incrível Jornada”, onde dois cachorros e uma gata se perdem de seus donos e tentam se encontrar cruzando uma enorme e desconhecida floresta.
Há também uma continuação que tem a mesma premissa, mas no lugar da floresta, temos a cidade de São Francisco e pesquisando um pouco mais sobre esse filme, descobri que a versão que eu tanto assisti no começo dos anos 1990 é uma refilmagem de um filme de 1963! Esse eu não vi ainda, mas com certeza irei ver.
Os três filmes estão disponíveis em Disney+.
Nem só de histórias bonitinhas vivem os filmes de cachorro! Quem se emocionou, se emocionou. Quem chorou, dessa vez vai chorar de rir. Pois “Ruim pra Cachorro” é uma das melhores comédias do ano passado e protagonizada por cachorros (óbvio que não seriam gatos).
E assim como a dica anterior, aqui também temos um cachorro tentando voltar para a casa de seu dono e nesse caminho encontra com outros cachorros formando uma gangue canina hilária! Mal sabe nosso protagonista os motivos que fez com que ele tenha que voltar para casa e seus amigos que irão mostrar a dura realidade que alguns cachorrinhos de estimação sofrem.
E assim, estamos falando de uma comédia, mas é a comédia “tirem as crianças da sala”, já que o filme foi feito por mentes pervertidas que colocam nossos protagonistas em situações que jamais pensaríamos em ver cachorros, há não ser que tenhamos mentes corrompidas de qualquer bom senso como a desses roteiristas.
Mas assim, podem ficar tranquilos, podem ter certeza que nenhum dos cachorros do filme foram vítimas de maus tratos.
Todos saíram ilesos! Disponível em: Amazon Prime.
Já citei Stephen King no texto de hoje. E se ele escreveu livros sobre gatos, obviamente que escreveria um com cachorro de protagonista. E vindo de King, a tendência é que tenhamos um filme de terror. E “Cujo” provavelmente seja uma das principais adaptações de suas obras para o cinema. Trama bem simples, sobre um belo cachorro São Bernardo que é mordido por um morcego contraindo raiva e fazendo o terror no quintal de sua casa. A raça do Cujo é famosa nos cinemas. Quem não se lembro do amigável “Beethoven: O Magnífico”? Só que aqui a pegada é outra!
A imponência e o tamanho da faça acabam sendo muito eficazes aumentando as doses de terror e de tensão do filme.
Provavelmente um Pinsher também seria assustador, mas ele nem seria mordido para começarmos a história, já que o morcego não teria coragem de chegar perto desse cachorro do cão!
Disponível em: Shock Vídeo Café e acervo próprio.
Então é isso. Aproveitem seus bichinhos de estimação. Pegue ele, coloque junto de você na cama ou no sofá e curtam juntos um bom filme!
Boa sessão e até a próxima.