Imagine um estagiário que nunca tira férias, adora um brainstorm, conhece de filosofia clássica a memes do X (antigo Twitter) e ainda entrega textos, ideias e planos de campanha num piscar de olhos. Estamos falando do ChatGPT nas agências; e sim, ele já virou parte do time.
Longe de ser só uma “moda tech”, essa inteligência artificial vem ocupando espaço no processo criativo das agências com uma proposta bem clara: não substituir ninguém, mas ampliar o que já existe. E mais: desafiar a zona de conforto.
Criatividade com um toque de máquina
Criar sob pressão não é para qualquer um. Prazos curtos, clientes exigentes e demandas múltiplas fazem parte da rotina. E é aí que entra o ChatGPT, funcionando como um motor de provocações. Ele joga ideias, propõe abordagens e até ajuda a superar o famoso “branco criativo”.
Quer uma headline diferentona? Um roteiro publicitário com mais emoção e retenção do usuário? Um plano de conteúdo para uma empresa de dobradiças de porta de madeira? Ele entrega sugestões que podem não ser a versão final, mas com certeza ajudam a chegar lá. E abrem demais a nossa cabeça!

Muito se tem falado das tendências de criação de imagens feitas pelo ChatGPT. Apenas nos últimos meses, o número de usuários ativos semanalmente ultrapassou 400 milhões . Mas você sabe como ele realmente pode ser o seu aliado?
A inteligência artificial se torna realmente inteligente quando encontra um usuário com propósito. Isso vai muito além de criar imagens legais com fotos reais. Mas muito além, mesmo!
É aí que entra o verdadeiro poder: saber fazer boas perguntas (os famosos prompts), ter clareza na linguagem, estudar referências, construir estruturas. A ferramenta não funciona sozinha. Ela responde ao comando de quem sabe onde quer chegar.
Produtividade com propósito
Aqui não se trata de pular etapas, mas de acelerar as mais operacionais. Com o ChatGPT, redatores, planners e diretores de criação ganham tempo. Dá pra focar no que importa: experimentar, errar, refinar — e criar algo com mais intuição e sensibilidade, o que nenhuma IA (ainda) replica com maestria.
Da ideia ao plano de ação
Engana-se quem pensa que o ChatGPT só escreve texto. Ele é útil desde o briefing até a entrega final. Ajuda a decupar informações, sugerir perguntas para pesquisas, simular personas, revisar discursos de venda e até gerar nomes de campanhas. Tudo isso com uma dose generosa de agilidade.
Usar? Sim. Sem filtro, jamais.
Toda agência deveria considerar o uso da ferramenta, desde que com propósito, filtro crítico e responsabilidade. Criatividade não é colar respostas prontas: é saber o que faz sentido, o que deve ser adaptado e o que precisa ser descartado. ChatGPT é potente, mas ainda depende da direção de um bom estrategista.
Mais do que uma ferramenta, o ChatGPT representa uma mudança de mindset. Ele nos convida a enxergar tecnologia como aliada da sensibilidade humana. Afinal, se a publicidade é sobre contar boas histórias, por que não ter uma IA puxando o primeiro fio?
O resto? O resto ainda depende do nosso olhar. E isso, nenhuma máquina entrega melhor que a gente.
Paz, amor e empatia