Esse texto não é sobre indicações, mas sim sobre motivações. Ou melhor. É sobre falta de motivações. Dos mais populares aos mais clássicos, sempre tem alguma coisa que acaba passando ou que você acaba deixando para ver depois e quando percebe, acaba assistindo outras coisas e deixando esse filme para trás. Há muitos filmes para serem assistidos. Minhas listas só aumentam. Seja por lançamento ou por algum filme que eu descobri, algum diretor recém descoberto ou por curiosidade mesmo. E assim, algumas obras, vão ficando para trás por diversos motivos.
Vou começar dos mais populares para os mais clássicos, então, nada mais justo do que começar não com um filme, mas com uma saga. Nunca assisti nenhum filme da saga de Harry Potter. O motivo é besta, mas os filmes do bruxo começaram sair numa época em que eu pensava cinema de uma maneira bem diferente e até preconceituosa. O primeiro filme da saga saiu em 2001 e no auge dos meus 16 para 17 anos, me achava velho para assistir um bruxinho com suas peripécias mágicas.
As vezes até penso em começar assistir. Mas tenho preguiça em começar ver os filmes e ter que assistir todos os outros, nem é uma questão de qualidade. Sei que a saga tem seus méritos. Inclusive, “Harry Poter e o Prisioneiro de Azkaban” é dirigido por um grande diretor, que é o mexicano Alfonso Cuarón. Hoje não tenho mais esse pensamento de ser velho demais para assistir esse ou aquele filme, mas a vibe de Harry Potter já foi maior e hoje não me sinto empolgado para começar assistir. Isso poderia ser diferente. Certa vez ganhei uns trocos da minha vó de Natal. Queria algo diferente e foi comprar um livro.
Na livraria haviam vários displays do primeiro livro do Harry Potter. Nessa época idade era mais compatível com a proposta do livro, então me interessei, mas não levei. Comprei um outro livro. Se chamava Insônia e era escrito por Sthephen King. No fim das contas nunca terminei de ler esse livro. Também acho que não iria terminar de ler o livro do Harry Potter, mas poderia ser que me empolgasse para assistir os filmes.
Disponível em: Shock Vídeo Café e MAX.
Outro filme que não vi e que foi sucesso de locação na minha época de locadora foi “As Branquelas”. Acho que são três os motivos que fizeram com que eu não assistisse esse filme na época em que foi lançado. O primeiro, é que ele nunca parava na prateleira. Eu sempre levava alguma coisa para assistir, mas era quase impossível esse filme sobrar no fim de algum dia. Seja começo, meio ou fim de semana. Outro motivo é que eu acabei pegando um pouco de ranço desse filme.
Era tanta gente querendo esse filme que entrava na locadora e saía sem nada nas mãos que acabei ficando com o saco cheio. O filme não tinha culpa. As pessoas queriam ele, o nosso estava alugado e as pessoas iam embora para outra locadora atrás dele. Mas peguei ranço. O outro e principal motivo era técnico. A Tv do meu quarto ficava no alto e já estava um pouco ultrapassada e os filmes de algumas produtoras ficavam com a legenda cortada. E na boa, esse filme deve ser horrível vendo legendado e impossível de se assistir dublado. Passou e esse eu não tenho vontade de ver e provavelmente eu nem assista.
Disponível em: Shock Vídeo Café e Netflix.
Os motivos de eu não ter visto “Click” com Adam Sandler são os mesmos de um não ter visto “As Branquelas”, mas com um agravante que já citei nessa pequena frase: Adam Sandler!
Já curti esse cara, mas o tempo passou e eu não suportava mais ver essas comédias desse cara. Os dramas dele até que dá para considerar, principalmente “Joias Brutas”, mas só também.
Sem vou me alongar por aqui e nem deixarei onde esse filme está disponível de tamanho o ranço que tenho com esse filme.
Animações nunca foi meu forte, mas chegou uma época que eu assistia todas. Principalmente as animações da Pixar que estava no auge criativo da empresa. “Up – Altas Aventuras” foi lançado um pouco depois que a locadora que eu trabalhava fechou e o principal motivo de eu começar assistir animações era que eu não pagava. Como eu teria que alugar e pagar para assistir “Up – Altas Aventuras” acabei deixando sempre para o outro fim de semana para aluga-lo.
E foi indo assim até que perdi a vontade de ver. E quanto mais o tempo passava, mais do filme eu ficava sabendo e cada vez menos motivado para assistir. Hoje nem me passa na cabeça ver essa animação. Sei de suas qualidades, mas passou da época.
Disponível em: Shock Vídeo Café, acervo próprio e Disney+.
Passado os mais populares, vou falar rapidinho de alguns clássicos que todo cinéfilo teria obrigação de ver. O motivo que eu não assisti esses filmes que irei citar abaixo é o mesmo. Preguiça com a duração dos filmes. Pois é, eu sou um defensor dos filmes de longa direção, desde que ele seja bem feito.
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Quanto mais tempo, melhor fica para desenvolver o enredo e os personagens. Mas também da para enrolar e deixar o filme arrastado. Mas com certeza não seria o caso desses filmes. Apesar de estarem nessa lista, um dia irei vê-los!
“Gandhi”, cinebiografia de um dos maiores ícones políticos do século passado, tem 3 horas e 11 minutos. Já assisti filme ruim com essa duração. Disponível em: Shock Vídeo Café e acervo próprio.
“Amadeus”, cinebiografia do compositor clássico Mozart nem é tão longo. 2 horas e 40 minutos eu assisto fácil. Só acabei deixando passar as oportunidades de assistir.
Shock Vídeo Café e acervo próprio.
“Lawrence da Arábia” tem 3 horas e 47 minutos de duração, mas é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos. Esse eu já comecei ver várias vezes, mas sempre penso no tempo e para de ver.
Na próxima vou terminar, nem que assista o filme em 3 vezes. Shock Vídeo Café e acervo próprio.
Para encerrar, um filme que não deveria ter desculpas para eu não ter assistido. “Ben-Hur” é um dos maiores clássicos do cinema. Tem 3 horas e 32 minutos, mas não deveria ser um empecilho.
Sua produção é muito à frente de seu tempo. Shock Vídeo Café, acervo próprio e Max.
Como eu disse anteriormente, filme para assistir é o que não falta. Alguma coisa acaba passando, mas nunca é tarde para dar uma chance para esses filmes que acabam passando.
Mas não tem como, tem muita coisa para ser assistida.
O importante é sempre estar assistindo alguma coisa e conhecendo novas obras!
Boa sessão e até a próxima!