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Entre Braçadas e Ideias: O que a natação me ensinou sobre procrastinação e ócio criativo

Reflexão sobre como a natação inspira a lidar com a procrastinação e valorizar o ócio criativo. O que a natação me ensinou.

Já percebeu como procrastinar pode parecer estar se afogando em raso? Você sente que deveria estar nadando quilômetros criativos, mas está ali… parado, boiando entre abas abertas e notificações piscando.

Mas e se eu te dissesse que boiar também é nadar?

Explico melhor. Como alguém apaixonado por esporte — e especialmente pela natação — aprendi que nem todo movimento é visível. Às vezes, o corpo está parado, mas a mente está processando. No esporte, chamamos isso de descanso ativo. Na criatividade, isso tem nome e sobrenome: ócio criativo.

O filósofo Domenico De Masi defende que o ócio criativo é aquele momento em que, aparentemente, não estamos “produzindo”, mas estamos absorvendo, conectando, criando pontes invisíveis. É o intervalo entre uma braçada e outra. A pausa que oxigena a próxima ideia.

Já a procrastinação… essa é mais traiçoeira. É quando você está na borda da piscina, com a toca na cabeça, mas inventa mil desculpas pra não cair na água. É o medo do esforço. Do rascunho ruim. Da ideia molhada que ainda não tomou forma.

A diferença entre ócio criativo e procrastinação não está na pausa. Está na intenção.

Quando eu nado, não penso em cada movimento. Meu corpo sabe. Mas isso só foi possível depois de muita repetição, técnica e sim — momentos de parar, respirar e ajustar o percurso. A criatividade funciona igual. Você precisa nadar bastante (fazer, testar, errar), mas também precisa saber quando deixar o corpo flutuar e confiar que a próxima onda vem.

Agora, se você está lendo isso e se sentindo travado, aqui vai um incentivo com cheiro de cloro e papel em branco:
não se cobre por não criar o tempo todo — mas também não se esconda na desculpa do “processo criativo” pra nunca mergulhar.

A piscina pode estar fria, o texto pode começar ruim, a ideia pode parecer boba. Vai assim mesmo. Braçada por braçada. Porque é no movimento — ainda que lento — que a mente encontra ritmo.

E se nada mais der certo… nadar sempre ajuda a clarear as ideias.

Paz, amor e empatia.

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César Mantovanelli

Publicitário, XVano e Palmeirense, escreve periodicamente para o Jauclick.com

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