Circênico Saltimbancos – Caçambaria – Vejau Rock ´n GOl 20 anos – Som ao vivo em Bares e Casas – Virada Virtual Literocupa – Novos Escritores (Kleber e Hector) - Niede O Filme – Chiquinho Brandão – Autora de Sinhá Moça é jauense
FESTIVAL CIRCÊNICO – OS SALTIMBANCOS
O Circênico prepara seu festival anual. O tema deste ano são os Saltimbancos!
O festival será do dia 30/10 até 28/11 de novembro no Parque do Rio Jahu. Todos os dias serão as 19 horas com público restrito a 100 pessoas. Na venda de cada ingresso, outro será doado às crianças e famílias de baixa renda.
Se liga post e no vídeo com as informações:
CAÇAMBARIA #EUPASSARINHO
O projeto #Eu Passarinho da Caçambaria é finalista do Coletivo Natural. O projeto de Feira Cultural é a realização de feiras de artesanato e economia criativa, apresentações musicais e a criação de uma Biblioteca Comunitária no espaço localizado na Vila Nova.
A Caçambaria já transformou longos desses anos mais de 60 toneladas de resíduos sólidos em móveis e peças de decoração artesanais é capitaneada pela Carolina Panini, Secretário de Cultura e Turismo de 2018 a 2020.
Para ajudar na realização do projeto em Jaú, basta entrar no link e colocar @Caçambaria projeto #EuPassarinho.
VEJAU ROCK ´N GOL 20 ANOS
O Blog está em fase de preparação de um post comemorativo dos 20 anos do primeiro Vejau Rock ´n Gol.
Todas as férias de janeiro e julho acontecia o Vejau Rock ´n Gol. A regra era “Quem perde vai para o palco”. Houve edição com mais de 30 bandas da cidade. Tinha fase de grupos, mata-mata. Já teve até critério de desempate com embaixadinha. Eita tempo bão! Vejau era massa demais. No Rock ´n Gol, foi a última vez que fiz um gol profissionalmente! Silêncio…
SOM AO VIVO NOS BARES E CASAS NOTURNAS
Fazendo a agenda do Jauclick, com a flexibilização do Governo Municipal e melhor dos casos da pandemia na cidade, os bares e casas estão investindo de novo no som ao vivo.
Fica ligado na agenda do Jauclick que você acompanha toda a programação do Barban, Jimmi, Divino Boteco, Omega Lounge, Grevillea Arena Lounge, River Side, Cravo & Canela, Seu Armando Botequim, Heir Beer, entre outros…
Clica no link para acompanhar a agenda e lá embaixo tem um formulário para você colocar o seu evento.
VIRADA VIRTUAL LITEROCUPA
O Literocupa, coletivo de poesia da cidade, completa 5 anos de existência este ano.
Para isto, o Coletivo prepara três dias de evento online, confira abaixo. Informações retiradas do próprio facebook do Literocupa:
*Na sexta, dia 17/09, tem a Roda de Conversa “A Leitura como ferramenta de transformação social: Bibliotecas em espaços de restrição e privação de liberdade”, com: Cátia Lindemann, presidenta da Comissão Nacional de Bibliotecas Prisionais, e o Antônio Vendrame Filho, proprietário da Casa Vamos Ler. A mediação será feita pela Tamires Frasson, educadora e idealizadora do Coletivo.
*No sábado, dia 18/09, às 17h, vai rolar o sarau “A Poesia Salva”, com poetxs convidadxs, e será pelo Google Meet, transmitido em nossa página do facebook. Caso queira participar do Sarau, entre em contato inbox ou pelo whatsapp (14) 99609-7344, que disponibilizamos o link para participação.
*E no domingo, dia 19/09, para encerrar as comemorações, é a nossa live musical! A partir das 16h estaremos ao vivo no Facebook, diretamente do palco do Vitrolê Cultural, com apresentações dos músicos: Muringa, Rabelo, Petrilli, Lucas Marangoni e Adriano Milani.
Há quinze dias, fizemos uma entrevista com a idealizadora do Literocupa, Tamires Frasson.
NOVOS ESCRITORES DE JAU – KLEBER E HECTOR
Acompanhando a internet, pipocando novos escritores na cidade. Uma nova geração lançando livros.
Como noticiado pelo Jauclick, Kleber Amaral lançou seu livro segunda-feira o Pensamentos que não calam.
Em agosto, o arquiteto Hector Leandronic lançou o livro A Batalha do Monte Dourado. O livro é livremente inspirado na música do Guns ´N Roses – “Aint it Fun” e livros de faroeste.
“Uma família conhecida por fazer bebidas ilegais, descobre ouro nas margens de um rio próximo a cidade de Monte Dourado. Mas não muito longe dali, vive também uma tribo indígena que cuida do local e impede que a família garimpe. No meio desse impasse, uma gangue de ladrões de trem chega a cidade para causar mais problemas e meter o dedo nesse ouro, forçando (ou não) uma aliança entre os lados. E claro, para não faltar, um romance proibido nasce no meio dessa luta toda.” (Trecho retirado da matéria sobre o livro no site Solutudo).
NIEDE – O FILME ESTRÉIA NA CHINA
O filme Niède – documentário sobre a jornada da arqueóloga jauense Niède Guidon – teve sua estreia internacional no 9 Beijing International Scientific Film Festival no começo de setembro. O filme também será apresentado em escolas, museus, universidades da China.
O documentário é um longa metragem sobre a jornada da arqueóloga que revelou ao mundo as pinturas rupestres do Sul do Piauí e determinou mudanças fundamentais na história da chegada do homem ao continente americano. Niede Guidon nasceu em Jaú no ano de 1.933.
Daquele leque de ilustres jauenses que a maioria das pessoas não sabem que são daqui como Hilda Hilst, David Nasser e mais dois que estão aí abaixo…
FALANDO EM JAUENSE ILUSTRE – CHIQUINHO BRANDÃO
Passou despercebido, mas em 2021, faz 30 anos que o jauense Chiquinho Brandão morreu.
Chiquinho nasceu também em Jaú e mudou para o Rio de Janeiro na adolescência.
Foi o Professor Parapopó no Bambalalão e trabalhou em produções da Globo como Top Model, Bebe a Bordo, Riacho Doce, Sorriso do Lagarto.
A carreira inteira dele e as raízes com Jaú foram repassadas aqui nesse post no antigo blog: CLIQUE AQUI
AUTORA DE SINHÁ MOÇA É JAUENSE
Acabei de descobrir através do facebook do Vicente Bié que a autora Maria Camila Dezonne Pacheco de Oliveira Fernandes do romance Sinhá Moça é jauense. Deu até vergonha de não saber disso antes. Relaxo total.
Acompanhe o post do Bié na íntegra:
JAHU E A AVANT PREMIÈRE DE “SINHÁ MOÇA”
“Sinhá Moça” é o título de um romance brasileiro escrito em 1949, tendo sua primeira edição publicada em 1950.
A autora desta obra, Maria Camila Dezonne Pacheco de Oliveira Fernandes, nasceu no Jahu em 18 de dezembro de 1910. Dona Mariazinha foi fazendeira, poeta, romancista e jornalista. Com três anos de idade, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou até completar o curso colegial no Colégio Silvio Leite. Aos 19 mudou-se para São Paulo. Depois de Casada, além de São Paulo, residiu nas cidades do Recife, de Porto Alegre e, a partir de 1969, em Campinas, vindo a falecer na Capital paulista em março de 1998.
Dona Mariazinha contou que, uma vez, um de seus professores do Colegial a elogiou por escrever muito bem, mas a advertiu que não seguisse a carreira de escritora porque no Brasil só se dava valor para Letras de Câmbio. Todavia, ela não levou em conta este conselho, vindo posteriormente a escrever quatro romances e inúmeras crônicas em jornais de São Paulo, Santos, Porto Alegre e Campinas.
Segundo Dona Mariazinha, “Sinhá Moça” foi o primeiro romance brasileiro que tratou da escravidão e da abolição no país.
Com a estreia, em 1940, do filme “Gone with the Wind” (“E o Vento Levou”, em Português) nas milhares de salas de cinema dos E.U.A., vencedor de oito prêmios no Oscar do mesmo ano, o fundador e diretor-presidente da empresa paulista, Companhia Cinematográfica Vera Cruz, o italiano Franco Zampari, fiou-se na ideia de filmar uma história sobre a escravatura no Brasil à moda de Hollywood, indo à procura de uma obra literária à altura. Logo encontrou Sinhá Moça. Por conseguinte, um time de respeito foi formado, a começar pelos roteiristas e co-roteiristas, a saber: Guilherme de Almeida, Oswaldo Sampaio, Tom Payne, além da autora do livro, a nossa querida jahuense Maria Dezonne Pacheco Fernandes.
A direção da película coube ao argentino, Tom Payne, que aos 16 anos passou a viver na Inglaterra, onde estudou cinema. Foi trazido ao Brasil pelo cineasta carioca Alberto de Almeida Cavalcanti. Para cameraman e a direção de fotografia foram respectivamente escolhidos os britânicos Jack Lowin e Ray Sturgess, este último integrante da fita “Hamlet”, estrelada por Lawrence Olivier, a primeira britânica a ganhar o Oscar. A Produção ficou a cargo de Edgar Baptista Pereira, a cenografia ficou por incumbência de João Maria dos Santos e a trilha sonora por conta do músico, regente e compositor ítalo paulistano Francisco Mignone.
As filmagens do longa-metragem “Sinhá Moça” tiveram início, em 1952, numa chácara em São Paulo e numa fazenda próxima à cidade paulista de Salto. Em maio de 1953, Jahu foi a cidade escolhida para a Avant Première do filme no Brasil, com a presença, no Cine Jaú, de vários dos principais atores: Anselmo Duarte, Ruth de Souza, Marisa Prado, Lima Neto, Virgínia Ferreira de Camargo e a protagonista Eliane Lage, então esposa de Tom Payne, nascida em Paris e trazida pequenina ao Brasil pelo pai brasileiro e mãe britânica.
Houve ainda duas adaptações para telenovelas da Rede Globo, uma, de 1986 (com Lucélia Santos, Marcos Paulo e Rubens de Falco), e um remake em 2006 (com Débora Falabella, Osmar Prado, Zezé Motta, entre outros).
Em 1954, o filme ganhou uma sequência de prêmios internacionais, sendo os mais destacados o Leão de Bronze no Festival Internacional de Arte Cinematográfica de Veneza, o Urso de Prata no Festival de Berlim e o Melhor Filme pelo tema social no Festival de Havana.]
Até o próximo Rápidas e Rasteiras!!