RÁPIDAS E RASTEIRAS DO BLOG – Edição nº6

Como das anteriores, esta edição do Rápidas e Rasteiras não tem notícias, mas alguns textos aleatórios de algumas lembranças.

Conversa com Vermeio

Ontem fui dar uma caminhada no Jardim das Paineiras (por favor, contem para o meu médico) e encontrei nada mais nada menos que Cesar Guarnieri, o Vermeio.

Conversamos sobre vários assuntos, ele fazendo o som com o Black Dog e no recente The Wizzards – Tributo Sabbath e o Black Purple.

Aí ficamos falando da galera das antigas, das bandas que acabaram e chegamos a conclusão que Os Patrões e Estado de Shock foram as bandas Jauenses que mais viajaram, mais fizeram shows. O critério da conversa é que mais viajaram em todo o estado de São Paulo.  Os Patrões duraram 19 e o Estado de Shock 22 anos.

Na época que o Vermeio começou a tocar no final dos anos 80 e começo dos anos 90, o Estado de Shock já estava na estrada e Os Patrões eram o Skilo Sem Grilo com Spilari, Armando, Pedrinho Merlini e Diniz (depois virou trio Skilo com Spy nos vocais) e Contratempo com Rafael Gianini, Clau Clau e Toco. O trio Patrões que estreou em 1997 foi uma dissidência dessas duas bandas.

No começo dos anos 90 nas festas no Lions, Caiçara e principalmente nos Ginásios Flavio de Mello e Dr. Neves a dobrada Skilo sem Grilo x Estado de Shock lotava os lugares. Lembra da dobrada Patrões x Mandrake? Era a mesma pegada.

O papo com os irmãos Guarnieri, seja o Ver ou Sirva, flui. São quase 30 anos de amizade também. E o Vermeio músico, tranquilamente, é um dos maiores baixistas da história da cidade. Senão o.. E um dos músicos mais completos também!

E no final das contas, acabei caminhando muito menos por causa da conversa e (por favor, não contem para o meu médico) e valeu muito a pena.

Meu Dia das Crianças de 10 anos atrás....

Apareceu nas lembranças um post que fiz no blog antigo sobre o feriado do Dia das Crianças de 2.011. A véspera e o dia 11 foi muito legal.

No Santo, dia 11/10, o Lady Jane se apresentava. Carlão, Norba, Arquimedes, Juninho Chiquini e Edinho Calciolari. Era a época do figurino deles. E eu lembro que dava muita satisfação que eles viravam na noite, faziam sucesso na balada.

“O Lady Jane agradando em uma balada nos leva a crer que no final, mais bem no final das contas as pessoas gostam de música boa. “  (Blog 2.011).

E as conversas no camarim com essa turma era muito bom, gratificante. O Arquimedes era uma figuraça. Enquanto os outros integrantes levavam o figurino pra colocar lá, ele chegava pronto, atrasado e já ia para o palco.

Em um I Feel Fine dos Beatles a banda já mandando o show, ele chega calmo, sobe no palco abre o estojo da flauta e já entra tocando ahha. Sensacional.

Certa vez virei pro Arqui e falei:

 “Tá chegando atrasado no Santo hein” Ele responde:

Pro que cê paga, tá bão demais” AHAHAHAH

Mas voltando, no dia 12 fui para São Paulo com o Betinho Padrenosso e Dany Kamada ver o Eric Clapton no Morumbi.

Paramos antes na Arena Barueri e vimos São Paulo x Internacional. Lembro que achei o estádio de Barueri muito legal. Estrutura massa.

“Acabou o jogo e fiquei esperando meu primo Juca Pacheco perto do acesso do vestiário com a entrada do estádio. Fatos constatados além da raiva do Adilson, a torcida não pode ver o Juan na frente, tem restrição forte com Casemiro e Fabuloso e Rivaldo ainda continuam bem na fita. Ah, a namorada do Wellington é um avião, mas nem é bom falar sobre isso!” (Blog 2.011).

E a noite partimos pro Morumba ver Clapton. Showzaço né!

Som ao vivo mandando de novo

Eu colho o material semanal para a agenda Jauclick e fico impressionado, mesmo com o advento da pandemia, da quantidade de bares pela cidade e que até abriram neste interim.

E quem está aproveitando e tentando recuperar o tempo perdido são os músicos da cidade. Cada semana colocamos na agenda do site, uma média de 30 eventos em bares pubs e casas noturnas com som ao vivo. Tem quinta a domingo, vários lugares com a galera se apresentando.  E tem som de segunda até…

São os músicos, os profissionais de evento, pubs e bares tentando recuperar o tempo perdido neste biênio maluco da pandemia. Casamentos voltando aos poucos, claro com as restrições pertinentes e necessárias ainda. Todos esses foram os primeiros a parar e agora estão voltando…   E a vacina que para muitos era discurso de lacração esquerdista comunista virou figura preponderante para a diminuição dos casos de covid.  VACINAAAAA!!

Primeira vez que vi a Manu Saggioro tocar

Neste final de semana vi um texto da Manu Saggioro sobre a venda física e digital dos CDs autorais. 

Não o assunto claro, mas me remeteu uma lembrança da primeira vez que vi a Manu Saggioro tocar. Banda Tecnicolor no General acho que 2.003. A banda tinha no set list sons setentistas, na pegada do Mutantes e mais lado b.  Tinha o saudoso Norba Motta na formação.

O General fez uma confusão na agenda. Tinha marcado o Tecnicolor e marcou no mesmo dia o Sotaque Paulista, acho que a estreia da banda de forró.

Para não desmarcar nenhuma banda, o General fez as duas. Quer dizer, virou um dos rolês mais aleatórios e ecléticos da casa – Tecnicolor x Sotaque Paulista!

Depois disso, na história do General fizemos a banda Inlakesh muitas vezes e no Santo ela com o Norba, Daisa Munhoz etc.

Essa foto abaixo é da Manu no Santo com Norba Motta. Acredito que la por 2006, 2007.

Apagão na cidade... Lembra do apagão do Léo Maia?

Neste final de semana, com a chuva de sábado a cidade passou por um apagão comprometendo o funcionamento de alguns bares no final.

Lembrei na hora do apagão que deu no General, acho que em 2.007.

Show do Léo Maia, filho do Tim. Furdûncio total. Não deu meia hora de show. Uma galera ficou esperando o sistema para pegar os créditos. Vocês não tem idéia do trabalho que deu..  Pior que o Leo Maia ficou preso no camarim porque era portão eletrônico e ninguém tirava  o carro ahaha.

Fizemos o Leo Maia várias vezes e vou falar pra ti, o show era muito bom, repleto de sucessos do pai, ele canta muito bem, banda acima da média e uma peculiaridade, o técnico de som fazia backing vocal aahah.

Léo Maia é filho de criação de Tim Maia. Seu nome é mencionado na canção “Márcio Leonardo e Telmo” do álbum Tim Maia, lançado em 1976. Um dos trechos da canção diz: “O Márcio Leonardo veio na Seroma pra tocar seu violão, seu piano!”

O QUE ACONTECIA HÁ 20 ANOS ... 2.001

Nesta pandemia e em decorrência do meu tratamento, estou tentando compilar alguns materiais, textos, ideias etc.. Já estou distribuindo algo cronologicamente, textos também, está andando. O processo será demorado mas acho que vem Livro por ai!

O livro será a reunião de textos. Escreverei cronologicamente e textos novos. Vou lembrando e escrevendo. Por isso não me apressem. Quero fazer uma compilação de responsa.

Nessas garimpadas nos arquivos do word da vida achei uma Cronologia que fazia no Vejau. Ledo engano, chamava Cronologia MPJ e BY NIGHT.

Não era texto, história, nada, simplesmente nome do bar que estava rolando, quem saiu ou entrou de banda. Tem cada pérola e no final tem dado histórico pra caramba. 

E claro que deve estar faltando algo, mas a cronologia abaixo é o que foi publicado na integra no Vejau lá por 2.003.

Dá uma sacada numa cronologia de 20 anos atrás. O que tava rolando em 2.001.

CRONOLOGIA  VEJAU  MPJ E  BY NIGHT

2001 :
• Inauguração da Lolla Danceteria.

 Inauguração do Fabio’s Bar.

 Festival dos Beatles. Vencedor : Matahare.

 Festas no Jahu Clube.

 Festas no Centro Hípico Zangirolami.

 Cadillac Valvulado com Betinho, Norberto e Guto. Guto sai para entrar no Mandrake e Fábio Saffi assume a batera da banda.

 Giovana Ressinete sai do Fly By Night para seguir carreira solo.

 Érica sai do Barrados para entrar no Fly By Night. Gabriel Cocato assume os vocais sozinho da banda. No Estado, sai Carroza e Claudião, entram Spock e Daniel Grossi.

 Celso Brito Jr se despede do Selo Brasil. Isaltino assume os vocais.

 Fernando Soares do Selo Brasil vira baixista do Nacional Kid. Boi assume o baixo do Selo.

 Consolidação do sucesso do Mandrake.

 Lançamento do cd-single da banda Os Patrões com as músicas próprias Trabalho e Sol da América do Sul. Para o 2º semestre o lançamento do CD completo.

 Twist Danceteria (ex-River Side).

 João Guerino reinaugura na avenida.

 Festa na Antiga Sajac com “Arraial do Rock”.

 Sucesso do General Bar na General Galvão.

 Surgimento de Coyotes, Marighella e Bates Motel.

 Estreia no Teatro Municipal do Trio Corda de Barro formado por Galdino, Isaltino e Cecéu que toca músicas regionais das Américas. Composições próprias de Isaltino e Cecéu, com Minha Terra e Rio Jaú, respectivamente.

 Expo Jaú 2.001 com show de Chitãozinho e Xororó e Rio Negro e Solimões.

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Wilson Moraes

Wilson Moraes

Wilson Moraes, o Moraes, escreve periodicamente no Blog do Moraes, agora aqui no Jauclick

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