Blog conversa com Estevan Canossa

A faixa 1 minuto de Silêncio está sendo lançada hoje por Estevan Canossa e fala sobre as perdas das famílias na pandemia

O Blog do Moraes bate um papo com o rapper e compositor Estevan Canossa. Estevan está lançando hoje a música 1 minuto de Silêncio que fala o sofrimento das pessoas que perderam entes queridos para a Covid 19.

A faixa acabou de entrar nas plataformas digitais:

Estevan fala sobre a composição, a participação de Phael Fernandes na faixa, da cena rap do interior entre outros assuntos. Acompanhe:

Fala Estevan, tudo certo? Diz para o blog do que a música 1 minuto de silêncio fala? Porque surgiu a idéia de escrever ela justamente agora?

Ela fala um pouco sobre o que passamos durante essa pandemia. Retrata o momento de dor de perder un ente querido ou um amigo por conta do Covid.

Acho que um mar de lágrimas não é o bastante pra expressar a nossa dor nesses dias de pandemia que dura até hoje. Até  aqui são 619 mil mortes

Eu já havia pensado em compor algo nesse tema algo que retratasse o momento algo pra ficar guardado na mente de quem ouvir a musica! Ai veio o convite para um festival e o tema era esse. Ai foi ler e escrever tentar fazer as pessoas sentirem o covid através dessa música.

Me fala da participação do Phael Fernandes na música e conta pra galera de Jaú um pouco da história dele.

A participação do Fahel foi essencial. O  refrão foi feito pra voz dele. eu fiz uns dez refrões  pra essa música. Nesse eu lembrei que quando minha irmã Shirley e minha vó Dona Gilda morreram. Não  deu tempo de falar o quanto eu as amava e o quanto elas eram importantes pra mim.

E eu já ouvia o Fahel cantando o refrão antes dele cantar.  O cara é bom d mais, um ótimo cantor e um excelente compositor. É também compositor de sertanejo e tem varias músicas autorais. Ele vem buscando o seu espaço. Canta junto com o Dom Black, artista local, um dos melhores na minha opinião. Esses dias lançou uma música no youtube (Eu e Você o nome da música).

O cara e romântico kkkkk. Vocês  tem q acompanhar esse cara  vão gostar muito.

Você lançou em agosto o clipe da música Homem Invisível que teve mais de 1.700 visualizações. A música é uma das grandes composições da cidade. Como está sendo a repercussão do clipe e da música.

Poxa abriu portas não só no meio do rap. Mais de outros estilos de música. Hoje sou   reconhecido como compositor cantor de rap.  É legal você ser reconhecido por ter feito uma música tão boa quanto a Homem Invisível. Foi alem do que eu esperava.

https://jauclick.com/conteudo/2021/08/23/sesc-piracicaba-lanca-clipe-de-rapper-jauense-estevan-canossa/

Você convive com o rap há quase 30 anos. Como é fazer rap no interior de São Paulo?

Fazer rap no interior é você enfrentar uma guerra que nunca vai acabar. A gente luta contra o preconceito e esse preconceito vem de varias formas contra a gente. O rap nunca foi reconhecido como música e o hip hop nunca foi reconhecido como cultura.

A gente sempre foi convidado ora cantar em eventos mais nunca deram ora gente o mesmo que pros outros artistas. Nunca recebemos cache nem água davam pra gente tomar. Mais hoje falam que ajudaram o Rap. Mas não falam quanto dinheiro eles levaram ás custas do rap e da cultura hip hop. Muitos vem na gente pra por os pés na periferia usa a gente como guia.

Fingem q vão fazer algo por eles depois somem. É lamentável mais essa é a realidade de fazer rap no interior.

No decorrer desse tempo, a cena do rap e do hip-hop evoluiu por aqui?

Evoluiu e estacionou. Muitos se perderam na curva.  Querem fazer moda ganhar dinheiro.

Tem um moleque bom em jau o  Felipinho. Canta muito bem nas batalhas de rimas. Espero que seja sempre verdadeiro no que escreve.  Pra não  arrastar ninguém pra no dia de amanhã olhar no espelho e sentir q o dever foi cumprido.  Sem ser responsável pela dor de ninguém.

Como foi a evolução das  letras também? Elas sempre tiveram esse cunho de reflexão social?

A gente vem do Rap para o Trap agora inventaram um tal de Dril. Mais o rap é o que me agrada de verdade. Ouvi pouca coisa boa nesses outros estilos não que não tenha  mas a maioria não evoluiu para algo bom. Tem muito Pinóquio fazendo musica vendendo mentiras.

Mais tem quem gosta tem mercado.

As letras sempre foram pra refletir protestar. O rap veio dessa forma.

Tem os manos que falam de amor nas letras.. Falam de mulheres.

Mais a reflexão sempre foi o alvo do rap.  Falar da periferia da forma q se vive nas periferias

Des de a violência sofrida até do amor das festas do que temos de bom.

Nessa retomada , qual os projetos futuros do Estevan Canossa? E manda uma mensagem para a galera que está começando agora na cena hip hop.

O Estevan Canossa quer ir em lugares que o Rap do interior não foi.  Conhecer gente públicos diferentes.  Eu acompanho algumas bandas de rock de jaú. Coyote Azul, A Benção, Gato  Carteiro. Se tiver um convite tamo ai ja pensou fazer um som com esses caras kkkk

Ou então tocando com o Mestre Dadamos e o Edinho,  sou fã desses caras. Mais em março tem um evento que estamos correndo pra por em pratica. Um evento no Maria Luiza 4.  Lugar que eu amo. Quero fazer minha volta la. Cantar naquele lugar renova as energias .

Acho q todos nao so do rap deviam ter essa experiência.  E se preparem tem muitas músicas q vao sair.  Uma melhor q a outra. Vocês vão ver. Espero que gostem da próxima.

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Wilson Moraes
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Wilson Moraes, o Moraes, escreve periodicamente no Blog do Moraes, agora aqui no Jauclick

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