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Cine Denadai

O primeiro, último e único texto que indicarei séries

Dificilmente encontrarão neste blog um texto que indicarei séries, é fato. Então aproveitem ao máximo essas dicas... lembrando que gosto... não se discute.
Texto que indicarei séries

Já deixei claro várias vezes nos meus textos que eu não assisto séries.

Minha última tentativa de maratonar (eu odeio esse termo) uma série foi em The Walking Dead, mas um episódio da quarta temporada que não acrescentou em nada me fez desistir de tudo o que envolve várias temporadas. Sem contar que o fato de eu ter que assistir a continuação de algo um ano depois, faz com que eu esqueça praticamente tudo o que rolou anteriormente. Isso aconteceu em Game Of Thrones. Da primeira para a segunda temporada, eu já não sabia quem tinha morrida e já desconhecia quem estava vivo. Mas já assisti algumas séries. E gostei delas. Apesar dos desfechos não contribuírem muito. Depois foi focando em séries documentais ou com poucos episódios. Bem, ao contrário das séries que ficam te enrolando, vamos direto ao que interessa.

Vamos às indicações.

Outro problema que ainda não mencionei nas séries, é que, você acha que assistiu ela completa, mas depois de alguns bons anos, aparece uma nova temporada com episódios inéditos. E isso aconteceu em “Prison Break”. Há poucos anos surgiu uma nova temporada estragando o desfecho coerente da série. Essa foi a primeira série que eu assisti completa (até então). Eu tenho ela na minha coleção e comecei ver com meu pai quando ele tinha fraturado o tendão de aquiles. Essa série foge um pouco do que é feito hoje em dia.

Cada temporada dessa série tinha 24 episódios, o que hoje seria um absurdo. Há exceção é para a terceira temporada, que conta com bem menos episódios devida a uma grave de roteiristas que houve na época. E a série cumpria bem uma característica que toda série tem que ter, que é concluir um episódio deixando você aguçado para o próximo.

Mas, se hoje em dia, temos enrolação com séries de 10 episódios por temporada, os 24 capítulos dessa temporada tinham enrolação pra caramba. Não há assunto que se sustente por tanto episódios. Mas foi bom. Gostei de ter assistido a série. Por isso ela está aqui.

Ao contrário de “Prison Break”, que tem um desfecho digno, “Dexter” pecou bastante nisso.

A série vai perdendo qualidade durante os longos de suas longas e desnecessárias 8 temporadas e sacramenta isso com seu final. E o pior, ele deixa alguns resquícios para uma continuação. E o pior ainda, é que eles realizam mais uma temporada depois de alguns anos. E o pior ainda, eles fizeram uma nova série com o Dexter antes de se tornar um ávido assassino de assassino. É uma ótima premissa. Um humor ácido e uma trilha bacana, dão o tom da série passada na escaldante Miami.

Depois do final chocante de uma de suas temporadas, a série vai por água abaixo. Aí você me pergunta: “Mas André, você só falou mal da série e quer que eu assista?” Pois é, sim. A série tem seus bons momentos no começo e quem está acostumado a assistir série também deve estar acostumado com a enrolação das mesmas e a perda de qualidade. Então, veja “Dexter” se você ainda não assistiu. Vale a pena. Deixe se enganar por essa também.

Não sei como funcionam os bastidores das séries. Por exemplo, o contrato de um ator ou atriz é por cada temporada ou por várias?

Pois se não é renovado um contrato o personagem da atriz ou do ator que a interpretava tem que sumir ou ser trocado. A primeira pode causar problemas no rumo da série. Já a segunda opção pode tirar um pouco de credibilidade da série. Uma hora vemos uma pessoa interpretando alguém, mas depois vemos outras.

Tirando essas questões de contrato, algo mais sério pode ocorrer, como o que aconteceu na bacana série “Spartacus”.

Da primeira para a segunda temporada o ator que protagonizava a série, faleceu. A série não acabou, o protagonista foi trocado e a série tomou outros rumos para se adaptar a tragédia da vida real.

Uma curiosidade nessa série de 4 temporadas. Ela foi exibida em TV aberta no Brasil pela rede Record. Acho que não é surpresa para ninguém sobre o conservadorismo que a tv do pastor Edir Macedo adota. O problema é que nessa série, ou estamos vendo conflitos entre gladiadores de tanguinha, ou eles estão fazendo sexo dentro dos palácios romanos. Ou seja, não havia muito o que passar que não fosse sangue ou fornicação.

Não sei o desfecho da série na Record, mas o desfecho da série é muito bom e coerente. Conseguiram sair das adversidades que apareceram para entregar uma boa série.

Até então não indiquei a melhor série que vi na vida! Essa eu fiz questão de comprar ano a ano as temporadas que eram lançadas.

Assisti um episódio de “Californication” no SBT bem tarde da noite. Em TV aberta, faz muito sentido não transmitir essa série muito cedo.

Tenho certeza que muita gente desistiria dela já na primeira cena. Não vou citar aqui, obviamente. Mas essa série é a representação perfeita do termo “sexo, drogas e rock’n roll”. Principalmente sexo e drogas. O rock fica por parte da segunda temporada onde Hanky Mood, nossa protagonista, precisa escrever uma biografia de um roqueiro. Temporada essa, que é a melhor, na minha opinião.

A série foca num escritor de sucesso, mas que ainda ama sua ex esposa e faz de tudo para voltar com ela. Nesse caminho, ele encontrará e se envolverá com várias outras mulheres, apesar de que ele deixa claro que só está nessa vida, pois a esposa o abandonou.

Destaque para o hilário editor de seus livros. Ele faz o ponto mais cômico da série. “Californication” é uma comédia. E sim, é a melhor série de todos os tempos. E com um outro ponto positivo. Cada temporada tem 12 episódios de apenas 23 minutos.

Eu matava a temporada em dois dias. Essa série eu preciso rever!

Uma ótima alternativa para não cair na enrolação das séries, são as que possuem apenas uma temporada. Confesso que nem essas eu tenho o costume de assistir, mas “Chernobyl” não tece como.

Além dos elogios da crítica, é um assunto que eu gosto. E a série é de uma tensão única. São 5 episódios de mais ou menos uma hora contando o antes, o durante e o pós vazamento radioativo da usina ucraniana. E mesmo assim, sendo apenas 5 episódios, eu devo ter demorado uns cinco meses para assistir. Mas deveria ter visto em menos tempo, seria bem melhor se tivessem sido 5 dias.

Mas sempre há a possibilidade de rever. É um assunto que sempre vem à tona, até por que, ainda hoje temos essas questões voltadas para bombas atômicas e isso está diretamente relacionado com o que a série aborda. Então se precisar de algo rápido, sem enrolação e de uma qualidade absurda, essa é a série que você precisa assistir.

Para finalizar, algo que eu acho bem interessante, são as séries documentais. A mistura de série com documentário é positiva. Até por que, essas séries se resumem em poucos episódios e não ficam enrolando.

E para esses casos, eu recorri a assuntos que me interessam. E assisti e indico “Quem Matou Malcom X?” e “Dear Mama”. Na primeira, e o título diz tudo, mostra uma investigação aquém da polícia norte americana para tentar elucidar o assassinato de Malcom X. E a segunda mostra Tupac Shakur, um dos meus artistas preferidos, desde sua infância até seu assassinato pela óptica da relação com sua mãe, uma ex-integrante do grupo Panteras Negras. Ela foi muito importante para o ativismo do cantor.

Além disso, também é mostrado muito dos momentos em que o vício no crack fa mãe de Tupac, tumultuou a relação entre eles. Cinco episódios, pouco enrolação, boa música e o retrato de um cara que, apesar de controverso, eu admiro muito. Ah, Malcom X é outro cara que eu admiro demais!

Quando eu publiquei meu primeiro texto pelo jauclick, muitas pessoas vieram me parabenizar e uma delas pediu para eu escrever sobre séries. Que saco!

Mas está aí, apesar de não ter um acervo de séries assistidos, consegui trazer algumas indicações. Mas não esperem outras.

Boa sessão, ou melhor, boa maratona com sua série e até a próxima.

Observação. É mais fácil que correr uma maratona do que maratonar The Walking Dead do primeiro ao último episódio.

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André Denadai

André é jauense, xvano, palmeirense e apaixonado por cinema e ele escreve periodicamente para o Jauclick.

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